O Secretário Nacional do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-verde (PAIGC), Aly Hijazi fez esta declaração segunda-feira à saída da audiência com o presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP) na qual se analisou as possibilidades de se encontrar soluções para o desbloqueio do funcionamento do parlamento.
“O partido maioritário, neste caso o PAIGC, é que deve governar o país. Ganhou as eleições com uma maioria relativa”, sustentou.
O secretário nacional do PAIGC reiterou as orientações dadas aos deputados do partido no sentido de não tomarem parte em atividades parlamentares enquanto não for libertado o deputado, Gabriel Sow, detido por ordem de um juiz sem que a sua imunidade parlamentar seja levantada.
Aly Hijazi disse que as exigências do PAIGC estarão sempre assentes na defesa do respeito à legalidade constitucional.
“A ordem dada a nossa bancada parlamentar por causa do deputado Gabriel Sow deveria ser acatada por todos os deputados da nação, porque ele ainda goza de imunidade parlamentar”, considerou.
Hijazi acusou o governo de plagiar o programa “Terra Ranka” do PAIGC e exortou aos deputados no sentido de não aceitarem o programa do actual executivo, porque também já ultrapassou o prazo dos 60 dias que a lei lhe confere.
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