O Banco Mundial aprovou terça-feira um novo quadro
de parceria com a Guiné-Bissau para o período entre 2018-2021, refere, em
comunicado à imprensa, aquela organização, com sede em Washington.
Segundo o
comunicado, desde 1997 que não era desenvolvida uma estratégia de ajuda
abrangente para o país.
"Com
este novo compromisso, o objetivo a longo prazo do Banco Mundial é ajudar a
Guiné-Bissau a atingir o duplo objetivo de redução da pobreza e melhor
distribuição de riqueza, tendo em conta um contexto de alta risco",
afirmou Louise Cord, diretora de operações do Banco Mundial para a
Guiné-Bissau.
A
representante residente do Banco Mundial, Kristina Svensson, afirmou que o
programa é "seletivo e flexível" e visa "aumentar o acesso da
população a serviços essenciais de qualidade e criar mais oportunidades
económicas e fortalecer a resistência a choques".
"Vamos
trabalhar principalmente para melhorar os serviços e as oportunidades
económicas fora da capital (zonas rurais e nas cidades secundárias"",
explicou.
O Banco Mundial pretende também estar mais presente
no terreno e ter uma melhor coordenação com os parceiros de desenvolvimento da
Guiné-Bissau, incluindo as Nações Unidas.
O novo quadro de parceria para o país foi feito com
base nas conclusões do diagnóstico realizado em 2016 e em consultas com as
autoridades guineenses, setor privado, sociedade civil e parceiros de
desenvolvimento.
Segundo o
Banco Mundial, o envelope de financiamento atribuído à Guiné-Bissau através da
Associação Internacional de Desenvolvimento deverá ser quase o dobro do último
apoio que foi de 42 milhões de dólares (cerca de 37 milhões de euros).
Guinendade/Lusa
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