O constitucionalista guineense, Emílio Kafft Kosta, afirmou, esta quarta-feira (13 de Setembro), que os governantes guineenses não conseguem preencher os requisitos minimos de um Estado de direito e para ele o factor central é o desconhecimento e ou a desvalorização da lei fundamental de Estado

Emílio Kafft Kosta falava em Bafatá, na universidade de verão que está a ser realizada pelo Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC) e pelo Conselho Nacional de Quadros Técnicos Militantes, Simpatizantes e Amigos do partido (CONQUATSA), quando fazia a abordagem global do tema “consolidação de Estado de direito democrático, promoção da boa governação e a reforma das instituições do Estado”.
Segundo o constitucionalista a essencialidade de uma boa constituição e de boas leis é um factor indiscutível e a essencialidade de bons dirigentes políticos e de bons aplicadores da lei “é um factor importante”.
“É uma falsa questão dizer que o importante é mudar a constituição e outros dizem que não é importante mudar a constituição mas o que importa são as pessoas”, sustenta Kraft Kosta que interroga a utopia da democracia, da liberdade, do desenvolvimento e de Estado de Direito na Guiné-Bissau.
Kafft Kosta sustenta ainda que o poder do povo foi confiscado “por um punhado de pessoas que já não representam o povo guineense”.
Para ele nestas situações “se vê um país sem Estado, um negócio aprisionar o poder político, se vê a paz podre e fedorenta a reinar e se vê os titulares do poder a desconsiderar as leis da própria nação”.
“Se vê governantes a fazer leis e regulamentos para beneficiarem os seus negócios”, adianta.
Entretanto o constitucionalista português, Eduardo Vera Cruz, na mesma ocasião, na qualidade do orador do tema “experiências da reforma de Estado-lições apreendidas nos Países Africanos da Língua Portuguesa”, assegurou que um partido político não é um grupo de amigo.
“Um partido tem sobretudo disciplina partidária. Isto significa que num partido, as pessoas que são colocadas na lista é para cumprirem os seus papéis e para executarem um programa e não para fazem o que entendem porque ninguém os conheciam antes de serem membros dos partidos”, diz.
Para Eduardo as pessoas que não querem obedecer as leis do partido devem ser convidados a saírem “porque os partidos políticos devem estar organizados e fortes”.
A primeira edição da universidade de verão do PAIGC e da CONQUATSA deve encerar ainda esta quinta-feira (14 se Setembro).
Guinendade/RSM
POR FAVOR, CONCENTREM-SE NO FUTURO, REINVENTANDO E PROJETANDO ASSIM O PARTIDO PARA OS DESAFIOS DO MUNDO MODERNO.
ResponderEliminarLIDERANÇA É VISÃO E CAPACIDADE DE GALVANIZAR AS MASSAS PARA CUMPRIREM OS OBJETIVOS TRAÇADOS. PORTANTO, NÃO DEVEM PERDER MUITO TEMPO FALANDO DOS OPORTUNISTAS DO PASSADO. TRABALHEM NA COESÃO, NA DISCIPLINA, EXPLOREM DIA E NOITE AS VANTAGENS DO PARTIDO, EMPREGUEM PESSOAS COMPETENTES E CARISMATICOS NOS LUGARES CHAVES DO PARTIDO, ESSENCIALMENTE TRABALHEM NA VIABILIDADE DO PARTIDO. E FAZEM LEMBRAR DIA E NOITE AOS MEMBROS DO PARTIDO DE QUE SEM COESÃO, SEM DISCIPLINA, SEM RESPEITO MÚTUO E SEM A SUBORDINAÇÃO HIERÁRQUICA NÃO HÁ PARTIDO E NUNCA PODE EXISTIR O PARTIDO !!!
Great! Subscrevo.
ResponderEliminarSubscrevo na íntegra a vossa opinião sr. Armando quade.
ResponderEliminarBem visto e bem dito.
Subscrevo na íntegra a vossa opinião sr. Armando quade.
ResponderEliminarBem visto e bem dito.
Parece ser que hoje o Sr. Quade não bebeu hoje e está um pouco mais assertivo.
ResponderEliminarAlgumas vezes consegue ser um pouco coerente.
Parece ser que hoje o Sr. Quade não bebeu hoje e está um pouco mais assertivo.
ResponderEliminarAlgumas vezes consegue ser um pouco coerente.