Três semanas depois do presidente da república ter anunciado 1000 francos cfa, como preço mínimo para compra por quilo da castanha de Caju, na maioria das regiões do país a prática não está a ser verificada. Comerciantes aproveitam a necessidade dos agricultores e compram a castanha por metade do preço
Nas rondas feitas pelos correspondentes da Rádio Sol Mansi (RSM), na manhã desta segunda-feira (08), constatou-se que a situação está a tornar cada vez mais difícil.
De acordo com o relato de Venâncio Cabral, nosso correspondente, no sector de Bolama, zona insular, norte do país, a comercialização da castanha de Caju, no início alguns comerciantes compravam o produto a 500 francos cfa por quilo e com o anúncio do preço base, por parte do chefe de Estado José Mário Vaz, a situação inverteu-se paralisando por completo a actividade de compra do produto.
“Dentre este jogo de prós e contras, até o momento, a maioria dos comerciantes recusaram comprar a castanha no preço de 1.000 francos CFA e alguns estão a comprar no preço de 500 francos CFA por quilograma”, conta o correspondente de Bolama.
Já na zona leste do país, concretamente em Bafatá, segundo o correspondente Iaia Quadé, alguns comerciantes estão a tentar comprar o produto no valor 500 FCA e a delegacia do comércio está de olhos postos na fiscalização.
“Nestes últimos dias, a delegacia do comércio prendeu alguns comerciantes que estão a comprar a castanha no preço de 500 CFA por quilo, os produtores estão a ficar com pouca paciência tendo em conta o preço estipulado pelo presidente da Republica que agora não está a ser verificado”, narra o correspondente de Bafatá.
Na zona norte, na região de Biombo, a prática da compra de castanha de caju está a ser verificada de forma clandestina, de acordo com correspondente local, Erineu Cruz Sanha.
“Em Quinhamel há alguns comerciantes que estão a comprar a castanha no preço de 500 e até 700 CFA por quilo mas de forma clandestina ou seja no período da noite”, explica.
No sector de Bissorã alguns camponeses preferem guardar as suas castanhas a espera do preço fixado pelo chefe de Estado, segundo testemunhou o correspondente Cunte Incanhe.
“Nos principais postos de venda de castanha de caju em Bissorã, não está a ser verificada a compra de castanha, e os produtores recusaram vender os seus produtos no valor de 500 CFA”, conta.
No entanto, em Bula, os comerciantes boicotaram a compra de castanha no preço de 1000 FCA, alegando falta de contrato por parte dos empresários, Faustino Barrai é o nosso correspondente local.
“Informação ainda por confirmar dá conta que alguns comerciantes estão a comprar a castanha no valor de 500CFA por quilo, aproveitando que os camponeses que necessitaram do dinheiro”, revela o correspondente de Bula.
De igual modo, no sector de Bigene, os comerciantes suspenderam a compra de castanha divido ao preço estipulado que, segundo eles, vai beneficiar apenas camponeses e não pequenos comerciantes que dependem do financiamento dos intermediários que até então não lhes derem o dinheiro, o relato é de Quina Nhaté.
“Alguns produtores que já têm em mãos castanha de Caju não podem vender devido o boicote por parte dos comerciantes”, avança.
Fechando a ronda em Ingoré, zona fronteiriça com a vizinha república do Senegal, alguns comerciantes estão a comprar a castanha no preço fixado pelo presidente da república, de acordo com o correspondente Nicásio Buchê.
“Em Ingoré a campanha está no bom caminho, porque a castanha está a ser comprada no preço fixado e alguns comerciantes que estão a tentar comprar a castanha por 500 CFA estão preso”, testemunha.
A compra de castanha de Caju no preço de 1.000 francos CFA está a dificultar o início da presente campanha de Caju, de acordo com os relatos dos nos nossos correspondentes.
Facto foi confirmado pela Associação Nacional dos Agricultores da Guiné-Bissau que, de acordo com o seu presidente, a castanha de Caju está a ser comprada, em alguns pontos do país, no preço de 500 Francos CFA, ou seja, metade do valor base anunciado pelo Presidente, Mário Vaz.
Em declarações à impresna nacional, o Presidente da Associação Nacional dos Agricultores da Guiné-Bissau, Jaime Boles, exortou o Chefe de Estado a usar a sua influência para que o preço de referência estipulado seja cumprido.
Guinendade/RSM
"ZÉ CADJU" STA MAL!
ResponderEliminarBÔ NOTA SO, JOMAV TENE PRAGA: DISNA QUI BATE GOVERNO DE N'DJENHER, TUDU KÊ QUI JOMAV PEGA I KATA DÁ CERTO.
DOKA INTERNACIONAL TAMBÉ I ASSIM: TUDU QUIM QUI DOKA ALIA KUÉL, QUI ALGUIM TA FUNDIA PA "FUNDU DE MAR". ALI ABDU DJAQUITÉ TAMBÉ NA FUNDIA DJA POUCO A POUCO PA "FUNDU DE MAR".
SE DEUS QUIRI ES ANO KU "ZÉ CADJU" NA FINDIDU KADÉRA. SE É CAMPANHA DE CASTANHA DE CAJU KA DÁ CERTO, TUDU DIA NÔ NA BATA COBA MAMÉ DE "ZÉ CADJU".