O presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) Augusto Mário da Silva considerou de estranho a forma como a detenção do Manuel dos Santos foi preparado e executado.
Augusto Mário da Silva que reagia a detenção de Manecas dos Santos esta segunda-feira (19 de Junho) chamou igualmente atenção ao Ministério Publico sob a necessidade de respeitar direito fundamentais dos cidadãos “ e também queremos manifestar a nossa estranha de como a operação foi preparado e executado. Não vimos a urgência que pode existir ao ponto de detê-lo na clinica. Esperamos que o ministério público faça seu trabalho e no exercício da sua actividade deve colocar em primeiro lugar respeito fundamentais”, afirma.
Para isso exortou as instituições judiciárias a não fazerem trabalhos de encomenda mas sim ser imparcial e objectivo na aplicação de leis, tendo realçado que é importante que todas as pessoas envolvam para criar uma clima de confiança entre os guineenses para que as instituições podem trabalhar obedecendo apenas as leis sem estar a trabalhar para alguém sobretudo as instituições judiciárias que devem ser imparcial e objectivos nas aplicações das leis.
Entretanto, o Partido Africano da Guine e Cabo-verde PAIGC considerou de humilhante e vergonhoso o comportamento do actual regime que pretende governar na base de uma ditadura.
O partido reagia assim a detenção esta manhã do combatente da liberdade de pátrio Manuel dos Santos, vulgo Manecas, detido e retirado á força da clinica onde se encontrava hospitalizado por uma brigada da PJ que cumpria ordens superiores e munidos de um mandato de detença.
Segundo uma nota que a Rádio Sol Mansi teve acesso, o partido considera que esta detenção não constitui nenhuma surpresa que os seus dirigentes estejam a ser alvos de perseguição e de prisão, porque assim entende o presidente da Republica, como forma de travar a dinâmica do PAIGC na defesa da Constituição e na denúncia da violação dos direitos humanos na GB.
Para o PAIGC, diz a nota, o presidente da Republica está a consumar a sua ameaça proferida no dia 17 de Dezembro do ano passado onde disse que tinha poderes para mandar prender, açoitar, matar.
Neste sentido, o partido alerta a comunidade nacional e internacional para os perigos desta deriva ditatorial que roça a ignorância, vingança numa logica destinada a travar a dinâmica diplomata desencadeada pelo PAIGC e o seu retorno às origens com o advento da sua Iª convenção nacional.
Em entrevista ao jornal português Diário de Noticias, no passado mês de Abril, "Manecas" dos Santos defendeu ser possível que venha a acontecer um novo golpe militar na Guiné-Bissau devido à situação de impasse político que se vive no país há cerca de dois anos.
Guinendade/RSM
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