A advogada do antigo deputado, Conduto de Pina, considera de “ilegal”, a detenção do seu cliente no fim-de-semana, pela Polícia Judiciária, por alegado embargo das obras da futura sede desta corporação no sector de Bubaque, Sul do país.
Em entrevista exclusiva a ANG, Ruth Monteiro explicou que eram 18H30 quando o político foi interceptado por quatro agentes da PJ, no porto de Bissau para esquadra “sem mandato de detenção e, no momento de libertação, nem o de soltura as 21 horas do mesmo dia.
Sobre alegada acusação da PJ de crime de “usurpação de imóvel” contra Conduto de Pina, a jurista refuta-a e declara que para o invocar é necessário que haja “ violência, ocupação do imóvel e a recusa de abandono do mesmo imóvel”. “O que não foi o caso”, disse.
“Pelas informações de que dispomos, foi o Ministério das Obras Públicas quem mandou parar a referida obra, por estarem a ser feitas numa via pública daquela cidade”, disse .
Por outro lado, Ruth Monteiro promete fazer uma queixa-crime contra a Direcção da Polícia Judiciária, por alegada agressão física contra a sua pessoa quando assistia o seu constituinte na esquadra da PJ junto ao mercado de Bandim.
E disse que o suposto caso de violência aconteceu na “presença e a mando do Director Geral Adjunto da Polícia “.
Para Ruth Monteiro, “não há paz e desenvolvimento num país, enquanto se desrespeitam os direitos humanos”.
Conduto de Pina, antigo governante e deputado sempre eleito no circulo das ilhas de Bijagós ( Bolama/Bubaque) , é natural do sector de Bubaque (sul).
Guinendade/ANG
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