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domingo, 20 de maio de 2018

NOTICIAS AO MINUTO:PRIMEIRO-MINISTRO REALÇA SERENIDADE NA PREPARAÇÃO DE ELEIÇÕES

Aristides Gomes deu hoje a sua primeira grande entrevista a alguns órgãos de comunicação social. Falou de tudo um pouco, a crispação política no país, as medidas do Governo para resolver problemas que afectam a vida da população e sobretudo lançou um alerta sobre a falta de verbas para a realização de eleições legislativas marcadas para Novembro.
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O Primeiro-ministro Aristides Gomes afirmou que as eleições de 18 de novembro estão a ser preparadas com serenidade. Mas lamentou que até ao momento, apenas o Governo guineense avançou com a verba de 2 dos 7 milhões de euros previstos para custear o pleito.
Os parceiros internacionais prometeram apoios, mas até a data não disponibilzaram nenhuma quantia da verba necessária, ainda que haja da parte guineense esperança de que os apoios chegarão.
O chefe de Governo guineense, abordou algumas medidas de fundo que têm estado a tomar. Nas Finanças Públicas, por exemplo, apontou para a continuação do saneamento financeiro, que vai desembocar na restruturação de empresas estatais
Ele sublinhou a necessidade de um controlo rigoroso das receitas do Estado, das Alfândegas aos impostos, chegando até, por exemplo, às propinas escolares.
Aristides Gomes admitiu que a campanha do caju começou mal, mas pode vir a melhorar com medidas a ser posteriormente adoptadas pelo Governo.
O fornecimento de energia à população é que não terá rápidas melhorias, tendo em conta o elevado custo de produção , a gestão deficitária da empresa, bem como a precariedade da rede que é muito antiga.
Talvez em finais de 2019 a situação possa melhorar com a chegada da energia, produzida na barragem de Kaleta na Guiné-Conacri.
Preocupado com o clima de crispação política que ainda se vê no país, o Primeiro-ministro da Guiné-Bissau pediu racionalidade na actuação dos agentes do Estado e públicos,assim como chamou a atenção para a neutralidade necessária dos orgãos da comunicação social, numa altura em que se aproxima o período de campanha eleitoral.
Sobre a greve da UNTG(União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Bissau), Aristides Gomes afirmou ter dificuldades em compreender a racionalidade da mesma. Segundo ele, é tudo fruto da excessiva politização das instituições na Guiné-Bissau. Os sindicatos têm de dizer se querem ou não que haja eleições em Novembro,concluiu Aristides Gomes.
Na próxima semana, Aristides Gomes vai efectuar um périplo por seis países da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental).


Guinendade-RFI

2 comentários:

  1. I KA TEM PRESIDENTE NÉ MUNDO LI KU TA CONTA MINTIDA PA DJUSTA KU JOSÉ MÁRIO VAZ!!!

    JOSÉ MÁRIO VAZ ASSUMIU EM JUNHO DE 2017 DE QUE A GUINÉ-BISSAU É ''um Estado soberano e temos de assumir as nossas responsabilidades'' E ''que o país tem dinheiro para financiar eleições, salientando que se os guineenses quiserem hoje eleições que chama a Comissão Nacional de Eleições, “porque há dinheiro para ir as eleições''. CLARO, ERA TUDO MENTIRA COMO ELE ALGUMA VEZ DISSE QUE O ''GOVERNO'' DE UMARO SICOCO EMBALÓ ERA UM ''GOVERNO DE MELHORES FILHOS DA GUINÉ-BISSAU''. MAS COMO É QUE UMA PESSOA POSSA MENTIR COM TANTA FACILIDADE ASSIM ?!?!?! PERTO KATA LEBA NADA SÉRIO SÓ PALHAÇADA.

    CLARO E TODOS NÓS SABIAMOS QUE O PAÍS NA TEM DINHEIRO NEM PARA ASSEGURAR AS NECESSIDADES BÁSICAS COMO LUZ E ÁGUA PÓTAVEL PARA A SUA POPULAÇÃO. POXA PÁ!!!


    ÁFRICA 21 DIGITAL
    POLÍTICA : 27 DE JUNHO DE 2017

    Presidente da Guiné-Bissau admite convocar eleições.

    O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, afirmou que os próximos 90 dias serão decisivos para a resolução da crise política no país tendo prometido devolver o poder ao povo se persistir o impasse.

    O presidente, que discursava segunda-feira num encontro com um grupo de muçulmanos que o foram cumprimentar no âmbito do final do Ramadão, pediu unidade entre todas as religiões do país, dos titulares dos órgãos de soberania, líderes de partidos políticos e as tribos da Guiné-Bissau, informa a agência ANG.

    “Se não conseguirmos chegar a uma solução entre nós, eu, como Presidente da República, devolvo o poder ao seu dono e o dono do poder é o povo. Devolvo o poder ao povo da Guiné-Bissau para escolher quem devem escolher”, disse.

    Afirmou que estão no poder porque o povo os escolheu e se há problemas têm de devolver o poder ao povo para que decida sobre ele, acrescentando “não podemos continuar com a situação que temos na nossa terra”.

    O Presidente da República esclareceu também que há dinheiro para convocar eleições antecipadas. “Há já uma coisa que vos quero garantir. O facto de não irmos à eleições por não haver dinheiro tem de acabar na Guiné-Bissau. A Guiné-Bissau é um país soberano”, disse.

    José Mário Vaz assumiu que tem dinheiro para financiar eleições, salientando que se os guineenses quiserem hoje eleições que chama a Comissão Nacional de Eleições, “porque há dinheiro para ir as eleições”.

    José Mário Vaz, vestido de traje muçulmano e ladeado do primeiro-ministro Umaro Sissoco Embalo, do ministro do Estado e do Interior Botche Candé, do titular da pasta da Função Pública Tumane Baldé e do Secretário de Estado do Ordem Pública, Francisco Ndur Djata, salientou a necessidade de haver união devido aos desafios que o país vai enfrentar nos próximos 90 dias, inclusivê com a saída da força de interposição da CEDEAO, a Ecomib, do país em Outubro.

    “Cada um de nós deve dar o seu melhor para conseguir defender os desafios que temos pela frente nos próximos 90 dias. Temos o desafio de mostrar que os guineenses são capazes de fazer. Não podemos ser como crianças, quando choramos dão-nos leite e quando choramos dão-nos papa.

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  2. (Cont'...)

    ÁFRICA 21 DIGITAL
    POLÍTICA : 27 DE JUNHO DE 2017

    Somos um Estado soberano e temos de assumir as nossas responsabilidades”, salientou o chefe de Estado.

    O chefe de Estado pediu entendimento e que seja encontrada uma solução para o Governo. “Peço entendimento entre os partidos, sobretudo PAIGC, PRS e Grupo dos 15. Se não há entendimento entre eles é impossível o programa do Governo e o Orçamento Geral de Estado serem aprovados”, disse, pedindo o envolvimento de todos.

    José Mário Vaz garantiu também estar determinado a ajudar o país e o povo, mas que o único caminho para a Guiné-Bissau ser respeitada e ganhar a sua soberania é com trabalho, pedindo às pessoas para se empenharem mais nos setores agrícolas e pesca.

    Em nome dos fiéis muçulmanos Alanso Fati pediu a Deus para que reforce o poder ao José Mário Vaz para melhor conduzir o processo de desenvolvimento da Guiné-Bissau.

    Aquele líder religioso elogiou o empenho do chefe de Estado na subida inédita do preço da castanha de caju que atingiu mil francos CFA por quilo na presente campanha.

    “Em 2008 a castanha foi comprada até 50 francos CFA por quilo. Este ano, com ajuda de Deus, tudo foi contrário”, referiu.

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