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sexta-feira, 7 de junho de 2019

NOTICIAS AO MINUTO:SOCIEDADE CIVIL GUINEENSE PEDE A PR NOMEAÇÃO DO GOVERNO

Photo de Braima Darame.
O Movimento Nacional da Sociedade Civil, Paz e Desenvolvimento da Guiné-Bissau pediu hoje ao Presidente guineense, José Mário Vaz, a nomeação do Governo e a marcação de eleições presidenciais, prometendo ajudar a resolver a situação no parlamento.
"Viemos manifestar a nossa preocupação ao Presidente da República em relação à situação política, social e económica do país e defendemos que neste momento é necessário a nomeação do novo Governo para que o país possa sair da situação em que se encontra", afirmou Malam Braima Sambu, do Movimento Nacional da Sociedade Civil.
Malam Braima Sambu falava aos jornalistas depois de um encontro com José Mário Vaz no Palácio da Presidência, em Bissau.
"Independentemente da situação que se vive no parlamento, a nossa opinião é que o Presidente deve avançar com a nomeação do Governo e posteriormente vamos também ajudar a resolver a situação no parlamento", salientou.
Malam Braima Sambu disse que o Movimento Nacional da Sociedade Civil pediu também ao chefe de Estado para marcar as eleições presidenciais.
O mandato de José Mário Vaz termina a 23 de junho.
"Aproveitamos para lançar um vibrante apelo a todos os guineenses para nos entendermos e para que nos encaremos como irmãos e não inimigos", conclui Malam Braima Sambu.
Três meses depois da realização de eleições legislativas na Guiné-Bissau, a 10 de março, o Presidente guineense continua sem nomear o primeiro-ministro e o Governo, alegando que falta resolver o problema da eleição da mesa da Assembleia Nacional Popular, o que tem levado à realização de vários protestos em Bissau.
O impasse político teve início com a eleição dos membros da Assembleia Nacional Popular.
Depois de Cipriano Cassamá, do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), ter sido reconduzido no cargo de presidente do parlamento, e Nuno Nabian, da Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), ter sido eleito primeiro vice-presidente, a maior parte dos deputados guineenses votou contra o nome do coordenador do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15, Braima Camará, para segundo vice-presidente do parlamento.
O Madem-G15 recusou avançar com outro nome para cargo e apresentou uma providência cautelar para anular a votação, mas que foi recusada pelo Supremo Tribunal de Justiça.
Por outro lado, o PRS reclama para si a indicação do nome do primeiro secretário da mesa da assembleia.
O parlamento da Guiné-Bissau está dividido em dois grandes blocos, um, que inclui o PAIGC (partido mais votado nas legislativas, mas sem maioria), a APU-PDGB, a União para a Mudança e o Partido da Nova Democracia, com 54 deputados, e outro, que juntou o Madem-G15 (segundo partido mais votado) e o PRS, com 48.
A Assembleia Nacional Popular tem 102 deputados.
LUSA

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