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segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

WATCHA KATCHÉU: SUPER BOMBA!!! MOVIMENTO BOTCHE CANDÉ E JOMAV APOIA PRS NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES LEGISLATIVAS


Photo de Bissau On-line.

O Partido da Renovação Social (PRS) derrotou o Movimento para a Alternância Democrática – Grupo 15 (MADEM-G 15) e a Assembleia de Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB) e ganhou a confiança e o apoio político do deputado e Conselheiro do Presidente da República para assuntos da defesa e segurança interna e externa, Botche Candé.
Jornal O Democrata soube junto de uma fonte ligada ao deputado e ex-ministro do Estado e do Interior que as Coordenações dos Movimentos Políticos Botche Candé e JOMAV decidiram, na tarde desta segunda-feira, 31 de dezembro de 2018, realizar uma votação com o propósito de escolher uma de entre as três formações políticas acima referidas, a apoiar nas próximas eleições legislativas do dia 10 de março de 2019.
No universo de 48 elementos da direcção das duas coordenações que votaram, o PRS obteve 42 votos a favor, o MADEM – G 15, três e APU-PDGB, zero votos. Registaram-se três abstenções. Ainda, de acordo com a mesma fonte, o deputado Botche Candé não esteve presente no processo “para não influenciar decisões”, deixando os elementos dos dois movimentos decidir livremente.
“O ministro [Botche Candé] vai orientar-se de acordo com o resultado desta votação. O que foi demostrado aqui hoje é que a maioria prefere o projeto político do PRS.
Dentro de alguns dias, o ministro vai anunciar publicamente o seu apoio político aos renovadores. Todas as coordenações e bases receberão instruções para seguir e apoiar o Partido da Renovação Social”, revelou a fonte que entretanto, avançou que a plataforma política dirigida por Bocthe Candé serão concedidos alguns círculos eleitorais para se candidatar como cabeça de lista, noutros como suplentes nas próximas eleições.
Recorde-se que em setembro passado, Botche Candé esteve num evento político dos renovadores no qual prometeu anunciar qual seria o partido político que apoiaria nas eleições legislativas.
“Graças ao Presidente Koumba Yalá e ao PRS consegui chegar onde estou hoje na política, por isso nunca tratei fosse quem fosse como “cão do PRS” muito menos os seus dirigentes. Eu não tenho moral para fazer isso” dissera o ex-ministro do Interior também conhecido politicamente por “Leão de Lesté”, tendo em conta sua influência política na província leste do país.




//O Democrata

WATCHA KATCHÉU: : BOM ANO 2019 PARA TODOS OS GUINEENSES

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NOTICIAS AO MINUTO: PRESIDENTE ADMITE QUE LEGISLATIVAS NÃO SÃO SOLUÇÃO PARA PROBLEMAS NA GUINÉ-BISSAU




As eleições legislativas sem reformas não representarão a solução mágica para os problemas políticos na Guiné-Bissau", disse José Mário Vaz, num discurso proferido à Nação, por ocasião do final do ano.

Segundo o presidente guineense, após a realização das eleições legislativas, marcadas para 10 de março, é preciso uma "nova agenda nacional".

"É fundamental a reforma constitucional que permita a eliminação de focos de instabilidade institucional e a clarificação do sistema de governo, para permitir que os guineenses se pronunciem diretamente sobre o sistema de governação atualmente em vigor", salientou José Mário Vaz.

Para o presidente, o problema da Guiné-Bissau "não são as pessoas, mas sim o sistema de governo".

"O sistema atual terá de mudar para dar lugar a um país novo, aquele que inspirou os pais fundadores da nossa República, forjada na luta armada contra o colonialismo", sublinhou.

No discurso, o chefe do Estado lamentou também que a moral, os valores e a ética na política tenham desaparecido para dar lugar à "lei do vale tudo".

"Aqueles que até hoje foram os únicos beneficiários continuam a lutar para manterem a todo o custo os seus privilégios face à maioria do nosso povo. São esses os adversários do progresso e da igualdade pela qual eu luto", afirmou.

NOTICIAS AO MINUTO:SOCIEDADE GUINEENSE NECESSITA DE UM MINISTÉRIO PUBLICO FORTE PARA DEFENDER OS MAIS FRACOS

O Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (MP) disse que a  sociedade guineense necessita de um Ministério Público forte para defender os mais fracos, pelo que qualquer magistrado deve manter-se firme no exercício das suas funções e não deixar se influenciar em nome da hierarquia.

 Numa mensagem dirigida aos magistrados do MP, o ministério que defende a classe deve orgulhar-se de ter no seu seio magistrados de carreira prestigiados, realçando que entre estes se destacam 1 professor Doutor, 6 doutorados, 7 mestrados, 3 mestrando e um número considerável de jovens magistrados com capacidade técnicas. 

O Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, fez apelo aos seus associados para preservarem as suas carreiras, observando o dever de isenção, imparcialidade, objectividade e imunes às pressões. 

A necessidade de uma grande dedicação na construção de uma boa imagem do Ministério Público, bem como acreditação no empenho do sindicato em defesa dos seus associados, particularmente aqueles cujos direitos ou interesses estejam a ser postos em causa pelas suas posições técnicas e jurídicas, constam entre outros nas observações que constam no documento difundido pelo Sindicato dos Magistrados do Ministério Público a data do dia 28 de dezembro 2018. 

NOTICIAS AO MINUTO: MENSAGEM À NAÇÃO POR OCASIÃO DO NOVO ANO


Photo de Braima Darame.

Caros Guineenses,
Aproveito esta oportunidade para apresentar os meus mais calorosos cumprimentos de Novo Ano – a todos os guineenses, residentes no país ou na diáspora e igualmente aos cidadãos estrangeiros que escolheram o nosso país para viver e trabalhar.
(...)
Hoje, pela primeira vez estamos a assistir de forma ininterrupta o Poder Legislativo, Executivo e Presidencial, poder este exercido sem espancamentos, sem mortes, sem prisões arbitrarias por questões politicas e sempre respeitando as liberdades de expressão, de manifestação e de imprensa.
Como é do conhecimento de todos, não foram anos e nem dias fáceis até chegarmos onde estamos hoje.
Porque os interesses instalados ao longo de muitos anos, que impediram a Guiné-Bissau de avançar e é contra estes interesses que temos estado a lutar desde a nossa chegada a esta casa do povo.
Em nome desta luta, orgulho-me de vos dizer que a Guiné-Bissau nunca foi a Guiné de Jomav, nem da família de Jomav e nem dos amigos do Jomav.
A Guiné-Bissau é dos guineenses e é de todos e para todos, e eu enquanto Presidente da República serei o Presidente de todos os guineenses sem distinção de raça ou cor, de tribo ou religião, de pobre ou rico. Pelo que, não haverá guineenses nem de primeira ou de segunda, nem do interior, das ilhas ou da cidade, porque nascemos todos com direitos iguais e devemos gozar da mesma igualdade de oportunidade.
Tenho dito em muitas ocasiões, o Guineense quando quer faz!
Afinal é possível um Presidente da República cumprir o seu mandato de 5 anos.
Afinal uma Legislatura pode chegar o término de 4 anos sem interrupções.
Caros Irmãos Guineenses,
O ano de 2018, foi o ano marcado pelo diálogo e pela liberdade, e eu, enquanto Presidente da República, estou certo que esta foi a melhor via para aproximar mais os guineenses.
Respeitando a opinião de cada um, mesmo em momentos difíceis, tenho permanecido em silêncio, porque tudo tem o seu dia e a sua hora certa.
(...)
Temos de confiar mais em nós próprios e com sentido patriótico, devemos juntos virar a página e dar início a uma nova fase na história da Guiné-Bissau.
(...)
Reafirmo que é a minha convicção e acredito ser a vontade de todos os guineenses que estas eleições sejam justas, livres e transparentes, gozando do princípio da igualdade e das mesmas oportunidades.
A vontade do povo que será expressa nas urnas deverá ser um factor de estabilidade e de unidade e não de contestação e perturbação da paz social que muito nos custou a construir.
Temos todos de trabalhar no único sentido de manter este clima de paz civil e segurança interna, antes, durante e pós-eleições, pois é fundamental para o desenvolvimento do nosso país. Por este motivo, conto com o apoio de todos os guineenses, em especial das nossas mulheres e mães, dos nossos jovens e dos nossos irmãos que vivem na diáspora – este país é nosso e o destino depende de todos.
Mas quero aqui deixar um apelo aos dirigentes do país de que a maioria da população, é constituída por mulheres e jovens, que não estão a ser suficientemente valorizados.
Aos Partidos Políticos que tenham em conta a lei da paridade, que foi promulgada em 2018 para que haja um justo reconhecimento das mulheres na sociedade de acordo com as suas competências.
Aos nossos irmãos da diáspora para regressarem a casa e darem o seu contributo pondo o seu conhecimento ao serviço do país sobretudo o que aprenderam ao longo das suas experiências de emigração, muitas vezes amargas, mas importantes para a nossa vida colectiva.
Irmãs e Irmãos,
Convido a todos e sem excepção para que no dia 10 de Março de 2019 não deixem de exercer o seu direito de voto, um direito igual para todos, cada cidadão vale 1 voto, e não votar significa não exercer o direito que a constituição lhe reserva.
(...)
Vamos iniciar um ANO NOVO, e com ele temos que renovar as nossas esperanças e ter a coragem de iniciar uma nova etapa que será marcada por muitas mudanças na vida de todos nós.
Eu, na qualidade de Presidente de República, convido cada guineense a fazer uma reflexão sobre os acontecimentos que marcaram, a nossa vida em 2018. Olhemos para as nossas ações para com os próximos e retiremos as conclusões de forma objectiva.
(...)
O Ano de 2018 foi marcado fundamentalmente por:
• O país continua a viver em clima de paz e estabilidade – e todos nós sabemos como é viver em sobressaltos.
• O país não conheceu qualquer tumulto ou agitação.
• Demos um passo significativo no sentido de garantir a representação equitativa entre homens e mulheres. O Parlamento da Guiné-Bissau aprovou uma Lei que garante a quota mínima de 36% de representação das mulheres a nível de cargos elegíveis, sobretudo na Assembleia Nacional Popular e no Governo.
(...)
O problema da Guiné-Bissau reside na realidade da perceção que os adversários do nosso progresso criaram junto de alguns parceiros externos.
Guineenses, Façamos de 2019 o Ano da Consolidação do Poder Democrático!
Eu nunca deixei de acreditar na Guiné-Bissau, apesar de todas as adversidades que tem posto à prova a nossa crença. Peço-vos que acreditem porque é possível reconstruirmos o nosso país!
A todos os guineenses um Feliz Ano Novo!


Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz

OPINIÃO: SUPER BOMBA!!! É PRECISO MUDAR: POVO I KA LIXO

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É PRECISO MUDAR: Povo i ka lixo.

Há bem pouco tempo experimentamos a paz, a liberdade, o bem-estar e
testemunhamos o eco do desenvolvimento. Estes bens comuns e necessários, que outrora pareciam sonhos de cidadãos desesperados, tranformaram em realidades, passando por caminhos sem jogo de molas, esculpidos pelos bons filhos da nação.

Infelizmente, o velho ditado “o que é bom acaba depressa” veio confirmar a sua veracidade. Tudo acabou depressa. Tudo. Tudo não passou de, “sol de pouca dura”.
Num bom crioulo, “Bianda sabi ka ta tarda na cabass”. I ka ta tarda propi. Ainda quando se trata de “mandjuandadi di políticos” como a nossa, composta por elementos irresponsáveis, sem escrúpulos, famintos de poder, que só se sentem satisfeitos e realizados, quando o país começa a rasgar pela costura e a sangrar pelas costas.

Dito isto, o sonho lindo que fez desabrochar a alegria no rosto de 1.800.000 de pessoas, foi abortado. A esperança tímida que esconde no sofrimento do povo foi dilacerada mais uma vez. Assim vai a nossa Guiné. Ma djito tem ku tem!

Porque é preciso

Promover a inclusão, apostar na educação e formação da presente e da futura geração e, embutir nelas o sentimento de patriotismo antes que o país se transforme num deserto de patriotas.

Porque é preciso

Mudar atitudes, respeitar as leis magnas do país e desencorajar a corrupção, antes que os últimos pilares da nossa democracia se desmoronam e a nossa soberania fragilizada se rompa.

Porque é preciso

Valorizar a pátria e o cidadão, resgatar a dignidade, a igualdade de oportunidades e não destruir os valores criados.
Participar ativamente na mudança para que, possamos conduzir este pedaço de chão onde vivemos, rumo ao desenvolvimento.

Porque é preciso

Preservar a nossa riqueza natural e promover o desenvolvimento económico para que todos possamos usufruir do quinhão que nos toca.

O povo não pode continuar a ser desrespeitado, usado, maltratado pelos nossos dirigentes políticos e abandonado à sua sorte.
O guineense não pode continuar a viver na ignorância, miséria, sem saúde e sem emprego.

Povo i ka lixo!

Que Deus abençoe a Guiné-Bissau!
Mantenhas di ermondadi!

Vasco de Barros
Londres, 29/12/2018.


NOTICIAS AO MINUTO : PRS AGUARDA PELA AUDITORIA AO RECENSEAMENTO ELEITORAL NA GUINÉ-BISSAU

Photo de Bissau On-line.
O Partido da Renovação Social (PRS), segunda força mais votada nas últimas eleições legislativas na Guiné-Bissau, aguarda pelas conclusões de uma auditoria ao recenseamento eleitoral para assumir se as eleições de 10 de março serão transparentes ou não.

A posição foi hoje transmitida pelo porta-voz do partido, Victor Pereira, à margem de uma reunião da comissão política do PRS que decorre em Bissau.

Entre outros assuntos, o encontro, que decorre numa unidade hoteleira, sob a presidência do líder do PRS, Alberto Nambeia, debate-se a estratégia do partido para as próximas eleições, a apresentação das listas de candidatos a deputados e ainda o processo do recenseamento eleitoral.

Para o PRS, o recenseamento "ainda não está consolidado", apesar de o Governo ter assumido publicamente o fecho do processo com a inscrição de mais de 90% de potenciais eleitores.

De acordo com o porta-voz do PRS, a fiabilidade ou não do recenseamento só será conhecida após uma auditoria cujos trabalhos, disse, deverão começar no dia 05 de janeiro.

"Esperamos que se esclareçam uma lista enorme de suspeições a volta do processo. Não é nada agradável ir às eleições com suspeições", observou Victor Pereira.

Quanto à exigência feita pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ), para que os partidos apresentem, até 10 de janeiro, as suas listas de candidatos a deputado, munidos de certidão de quitação de obrigações fiscais, o porta-voz do PRS disse que o seu partido tem dúvidas quanto à natureza política desta medida.

Victor Pereira indicou que o PRS considera que aquele requisito "foi introduzido com alguma estranheza", mas que iria interpelar o Supremo Tribunal de Justiça (STJ), até porque, observou, todos os trabalhadores descontam para o imposto profissional.

Pereira deixou claro que o PRS "está e esteve sempre preparado" para as eleições, mas quer antes ver esclarecidas todas as questões sobre as quais ainda tem dúvidas, disse.

/^LUSA

NOTICIAS AO MINUTO: ABRAÇO DE JOMAV E DSP VIROU NOTÍCIA EM TODA GUINÉ-BISSAU E NAS REDES SOCIAIS

Photo de Bissau On-line.

O famoso "duplo inseparavel Jomav-DSP", como era chamado na campanha eleitoral de 2014, mas que depois separou-se devido as divirgências políticas, os dois homens abraçaram-se ontém e a notícia espalhou para todo o país e nas redes sociais.
O abraço entre o Presidente da República guineense, José Mário Vaz e ex-Primeiro Ministro, Domingos Simões Pereira ocorreu ontém, dia 30 de Dezembro, no momento da inaugoração da nova paróquia São Francisco de Asis, em Bissau, concretamente no bairro da Antula, sob os olhares dos líderes religiosos da igreja católica e do público presente na cérimonia.
Questionado pela imprensa, sobre o abraço, o Presidente da República José Mário Vaz (Jomav) disse que Domingos Simões Pereira (DSP) é um irmão.
"Ele é meu irmão, tenho que o abraçar. Hoje é um dia de unidade, defendeu o Chefe de Estado guineense."
Recorde-se que, José Mario Vaz e Domingos Simões Pereiras foram os dois candidados do Partido Africano para Indepencia da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC) que venceu as eleições gerais de 2014; mas depois de um ano no poder, os dois líderem acabaram por não se intender, em consequencia, Jomav demitiu o Governo de DSP, originando assim, a crise política que bloqueou a Guiné-Bissau até a data presente.



domingo, 30 de dezembro de 2018

NOTICIAS AO MINUTO: ATÉ ONDE VAI O ARDIL DE JOSÉ MÁRIO VAZ?

Intenção de Presidente guineense, José Mário Vaz, de rever a Constituição é completamente incoerente com o perfil que tem demonstrado, considera Dautarim da Costa. Analista acha que se trata de uma manobra eleitoralista.
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Esta semana, o Presidente da Guiné-Bissau manifestou interesse na realização de um referendo para a revisão da Constituição.
Para José Mário Vaz, o problema do país não reside nas pessoas, mas sim nas instituições e no sistema do Governo. O estadista considera que uma revisão faria com que o chefe do Estado a ser eleito em 2019 "tenha as coisas clarificadas". Sobre esse posicionamento, que surge perto do fim do mandato do Presidente, conversamos com o analista guineense Dautarim da Costa.
DW África: A intenção de José Mário Vaz surge depois de ter ultrapassado, durante quatro anos do seu mandato, as suas competências enquanto Presidente da República e, por consequência, ter esvaziado os poderes do primeiro-ministro. Não vem tarde esta intenção?
Dautarim da Costa (DC): Não só vem tarde, como é completamente despropositada e incoerente. Estamos a falar de um Presidente da República que conseguiu a proeza de fundar um regime presidencialista dentro de um sistema semi-presidencialista. A deturpação do sistema político foi de tal forma que subverteu todas as lógicas que definiram as regras do jogo político na Guiné-Bissau. E dizer isso agora mostra um desconhecimento profundo sobre a importância do funcionamento das instituições e sobre as perceções dos próprios cidadãos guineenses. E é completamente incoerente com o perfil que tem demonstrado ao longo do seu mandato.
Kombibild José Mário Vaz Domingos Simoes Pereira
DW África: José Mário Vaz entende que uma revisão da Constituição possibilitaria que o chefe de Estado a ser eleito tenha as coisas clarificadas. Estaria ele a assumir que não conhecia os limites do seu poder?
DC: O Presidente da República sempre mostrou um grande desconhecimento do espírito da nossa lei fundamental e também não conseguiu encarnar o seu papel de pacificador da sociedade e de defensor da própria Constituição. Falar agora de referendo mostra-nos duas coisas: o desconhecimento sobre como as coisas devem ser tratadas e um desconhecimento também do timing em que essas coisas devem ser tratadas. O problema do nosso sistema político não está propriamente na Constituição, mas sim na falta de capacidade da generalidade dos nossos atores políticos em colocar o país como prioridade das suas ações. E isto leva sempre a que haja espaço para manobras "reinterpretativas" da Constituição. Mas a nossa Constituição é muito clara no que diz respeito aos papéis e deveres do Presidente da República e aos papéis que cabem ao Governo. Só alguém imbuído de má-fé é que reinterpreta o que está lá disposto.
DW África: O que terá originado a manifestação dessa vontade, será que José Mário Vaz percebeu muito tarde que só a Constituição lhe legitima os poderes que tanto quer? Terá sido pressionado ou não passa de mais um ato sagaz da sua parte?
DC: O Presidente sempre foi bastante intencional nas medidas que foi tomando. Paralelamente ao desconhecimento da lei, havia uma clara intenção desta Presidência da República de deturpar o funcionamento convencionado do sistema político. Para mim, o que está em causa é uma tentativa de higienização da própria imagem política do Presidente. Ou seja, está a entrar no final do seu mandato e vai entrar, provavelmente, numa fase em que quererá apresentar a recandidatura à Presidência da República e agora esforça-se por higienizar a sua imagem, todos esses solavancos que temos assistido durante o período em que tem sido Presidente.
DW África: Está a dizer então que é a continuidade da sua postura ardilosa?
DC: Para mim, é óbvio.



DW

sábado, 29 de dezembro de 2018

NOTICIAS AO MINUTO: MOBILIDADE NA CPLP AINDA NÃO AVANÇOU POR “FALTA DE VONTADE DOS ESTADOS”


Photo de Bissau On-line.



O ex-secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) Domingos Simões Pereira considerou este sabádo, 29 de dezembro 2018, que a mobilidade no espaço lusófono ainda não avançou por “falta de vontade” dos Estados.
“Não aconteceu porque não há vontade por parte dos Estados”, disse o guineense à agência Lusa, criticando o facto de que quando “chega a altura de materializar esse intercâmbio, cada um invoca a sua soberania e responsabilidades que tem junto de organizações terceiras para pôr em causa esse intercâmbio”, afirmou.
Portugal e Cabo Verde apresentaram em 2017 uma proposta conjunta de um regime de mobilidade interna que prevê a criação de um regime de autorizações de residência válido para todos os países da CPLP, fundado no critério da nacionalidade, mas que pressupõe o reconhecimento recíproco de habilitações académicas e qualificações profissionais e a portabilidade dos direitos sociais.
Segundo o chefe da diplomacia portuguesa, Augusto Santos Silva, a mobilidade no espaço lusófono “não é fácil de atingir porque a realidade é bastante complexa”, mas Domingos Simões Pereira defendeu que “a vantagem da CPLP” é precisamente o facto de os países estarem inseridos em diferentes organizações regionais.
“Se esperarmos até àquele dia em que haverá um consenso absoluto para se abrirem as fronteiras e permitir que todos os cidadãos da CPLP possam viajar livremente ainda vai demorar porque todo irão encontrar razões e pretextos para continuar a dizer que ainda não há condições de segurança para esse efeito”, afirmou.
Também o ex-secretário-executivo Murade Murargy considerou que a mobilidade é “um ponto difícil” e apontou como principal entrave as dificuldades que se colocam por Portugal pertencer ao espaço Schengen.
“Penso que com boa vontade vai-se conseguir, mas Portugal tem de trabalhar com os seus parceiros europeus, encontrar uma fórmula ao nível da UE”, defendeu.
Questionado sobre a possibilidade de se alterar a forma de tomada de decisão na CPLP, atualmente apenas por consenso, como propôs a secretária-executiva cessante, Maria do Carmo Silveira, Murade Murargy concorda.
“Quando entrei, um dos pontos em que manifestei desacordo foi na regra do consenso. Há decisões que têm de ser tomados e basta um Estado-membro não concordar e fica tudo parado e isso dificulta o crescimento da organização”, disse.
Já Domingos Simões Pereira, considera que a solução não passa por alterar o mecanismo de tomada de decisão, “mas por dar competências ao secretário-executivo, reforçar as suas competências e permitir que possa ter alguma iniciativa”.
“Defendi que se devia reforçar as competências do secretário executivo, que é um órgão executivo da CPLP, mas completamente esvaziado de competências e atribuições e que está muito dependente daquilo que é a vontade dos Estados e a sua capacidade de promover o tal consenso é muito reduzida”, disse Domingos Simões Pereira.
Sobre o cumprimento dos critérios de adesão da Guiné Equatorial, que se tornou membro da organização em 2014, nomeadamente na questão da abolição da pena de morte, Simões Pereira defendeu que a CPLP tem vários espaços de concertação através dos quais “pode e deve continuar a pressionar”.
“Os cidadãos da Guiné Equatorial acreditam que através da CPLP podem conseguir uma maior abertura e uma melhor monitorização do exercício democrático nesse país”, considerou.
Referindo que a decisão da CPLP em acolher a Guiné Equatorial “foi muito corajosa”, Simões Pereira defendeu que a sua plena integração “é um desafio”, mas manifestou-se otimista, lembrando que as autoridades equato-guineenses lhe manifestaram abertura para a abolição da pena de morte e perceberam que este assunto “cria desconforto” junto dos restantes membros da organização.
Por seu lado, Murade Murargy, que é atualmente conselheiro do Presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema, considerou que a moratória à pena de morte “foi um passo importante”, mas garantiu que a abolição “vai acontecer”.
“A questão da abolição da pena de morte está bem encaminhada, já foram dados os três ou quatro passos necessários, está neste momento no último estágio”, disse Murargy, refugiando-se na condição de conselheiro de Obiang para se escusar a avançar mais pormenores. O ex-secretário-executivo defendeu que “a Guiné Equatorial tem de ser apoiada e não apenas marginalizada”.
O embaixador da Guiné Equatorial em Portugal defendeu que “na prática, não há pena de morte” no país devido à introdução de uma moratória desde que aderiu à organização.
“Em 2014, em Timor, a Guiné Equatorial comprometeu-se com a comunidade internacional para abolir a pena de morte, adotando a figura jurídica da moratória que, na prática, é a abolição”, sustentou Tito Mba Ada à margem da tomada de posse, a 15 de dezembro, do novo secretário-executivo da CPLP, Francisco Ribeiro Telles, que inicia funções na terça-feira.



//Lusa

NOTICIAS AO MINUTO: FUNCIONÁRIOS DE GALP ENERGIA NA GUINÉ-BISSAU EXIGEM MELHORIA SALARIAL EM 2019

Photo de Bissau On-line.

Cerca de 108 colaboradores das empresas participadas da GALP ENERGIA na Guiné-Bissau querem melhorias salariais em 2019. 

Carlitos Gomes, Presidente do Sindicato lamentou a situação e informou que, existem trabalhadores a receber ordenados de 60 mil Fcfa ( menos de 100 euros), por mês.

NOTICIAS AO MINUTO: A GUINÉ-BISSAU CORRE RISCOS DE DESINTEGRAÇÃO QUE VÃO CONTINUAR EM 2019


Photo de Bissau On-line.

O analista politico guineense, Rui Landim alertou hoje que, a Guiné-Bissau corre sérios riscos de desintegração, que vão persistir em 2019.
Para Rui Landim, a comunidade internacional deve reforçar as suas ações de acompanhamento na Guiné-Bissau, para salvar o pouco que resta de um país, cujas instituições continuam em mãos de pessoas sem noção de Estado.
Perante os desafios, o analista político é da opinião que o ano 2018 é mesmo para esquecer.



//Aliu Cande-RDN

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

NOTICIAS AO MINUTO: CONTRATADOS DO PRINCIPAL HOSPITAL DE BISSAU LEVANTAM GREVE APÓS ACORDO


Contratados do principal hospital de Bissau levantam greve após acordo
Os funcionários contratados do Hospital Nacional Simão Mendes, principal hospital da Guiné-Bissau, anunciaram hoje que suspenderam a greve, depois de a direção daquele estabelecimento hospital garantir que vai cumprir parte das reivindicações.

"O sindicato base do pessoal contratado do Hospital Nacional Simão Mendes informa todos os seus associados que a greve foi levantada, devido a um acordo encontrado com o patronato", refere, em comunicado à imprensa, o sindicato.

O sindicato esclarece que a greve foi levantada depois de a direção do hospital se comprometer a "cumprir 50% das reivindicações".

A greve, que começou na quinta-feira, estava prevista decorrer até 31 de dezembro e entre 03 e 07 de janeiro.


Os funcionários contratados do hospital de referência da Guiné-Bissau exigiam o pagamento de dois meses de salários em atraso (outubro e novembro de 2018), o pagamento do subsídio de vela de janeiro de 2015 e dezembro de 2018, a efetivação nos quadros dos funcionários contratados mais antigos e a melhoria das condições de trabalho.






LUSA

NOTICIAS AO MINUTO: POLITÓLOGO GUINEENSE CONSIDERA A NOMEAÇÃO DE ARTUR SILVA COMO FALHA DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA



O Politólogo e igualmente comentador político da Radio Sol Mansi (RSM) afirma que maior fracasso do presidente da República durante a sua magistratura principalmente no ano 2018 tem a ver com a nomeação de Artur Silva como primeiro-ministro que no entanto não conseguiu ter um elenco governamental.
Rui Jorge foi ainda mais longe ao afirmar que o presidente Mário Vaz fracassou igualmente ao doar viaturas aos deputados da Nação, ao anunciar do preço de castanha de Caju e a questão de cheque de 500 milhões de francos CFA.
“Um dos grandes fracassos que o senhor Presidente da Republica conheceu durante a sua magistratura é a nomeação de Artur Siva que não teve apoio dos partidos políticos. Depois desta situação, vimos outra intervenção do presidente, onde não foi feliz, tentando procurar o que considera de sucesso que é a campanha de castanha de caju. Lançou um preço o que não é da sua competência, mas todos nós acompanhamos o que houve relativamente a questão da politização da campanha de caju”, aponta o politólogo.
O outro aspecto que marcou o ano de negativo na actuação do Presidente da Republica, disse “ é a doação dos carros aos parlamentares. Um país como a Guiné-Bissau, com o cariz em todos os sectores não pode dar ao luxo a perder um carro que custa no mínimo 30 a 40 milhões de francos CFA, para oferecer um funcionário público”.
“Outro aspecto que marcou por negativo actuação do Presidente da República, é a questão do cheque de 500 milhões de francos CFA, doado através do acordo de exploração de zona conjunta com o Senegal e que alegadamente foi entregue ao então primeiro-ministro Baciro Djá que por sua vez diz ter devolvido o mesmo cheque ao presidente da Republica. Até hoje, os guineenses não sabem qual é o paradeiro do cheque e o presidente da República não conseguiu posicionar muito claramente para dissipar todas as dúvidas que existem em torno desta situação”.
Apesar desses fracassos apontados, o politólogo guineense assegura que um dos aspectos positivos de José Mário Vaz “é o consenso em torno do nome de Aristides Gomes para o cargo do primeiro-ministro, que permitiu o país voltar a normalidade institucional”.
“Um aspecto muito positivo que também entra na contribuição do presidente da República, é o acordo e protocolo adicional de Conacri e Lomé que permitiu país voltar a normalidade institucional, permitindo a existência de um governo de inclusão e abertura do parlamento que há muito estava numa situação de paralisia, por causa querelas politicas. Então é um dos aspectos positivo do presidente da República, apesar de algumas análises críticas que podemos fazer durante este ano”, concluiu.


RSM

NOTICIAS AO MINUTO: BANCO ATLÂNTICO FINANCIA CONSTRUÇÃO DE ESCOLA PRIMÁRIA EM PLUBÁ



Photo de Bissau On-line.
O Banco Atlântico comprometeu-se em financiar na globalidade a construção da escola primária “Nghala Abene – Deus obrigado” em tradução livre, no bairro de Plubá, periferias de Bissau. A iniciativa da construção da escola privada do ensino básico (do jardim a 4ª classe) insere-se no âmbito das ações sociais levadas ao cabo por aquela instituição bancária todos os anos, em diferentes áreas.
O acordo de financiamento da obra de construção da escola de quatro salas de aulas com capacidade para acolher cerca de 200 alunos, divididos em dois turnos, foi assinado pelo diretor-geral do Banco Atlântico, Serge Babacauh e pelo diretor da escola, Deter Júlio Nhod. O ato foi testemunhado pelo gestor e responsável de Marketing e Comunicação do Banco, Aminata Candé Mendes e por altos responsáveis daquela instituição bancária.
Após a assinatura do acordo, seguiu-se a cerimónia de lançamento da pedra que simboliza o início dos trabalhos de construção, pelo diretor do banco e pelo o da escola.
Na sua comunicação, Serge Babacauh disse que não se pode pensar no desenvolvimento sem uma educação sólida.
“Por isso disponibilizamos meios necessários para apoiar a construção desta escola. Estamos aqui para a assinatura do acordo, seguido do lançamento da primeira pedra da obra, de forma a permitir que as crianças que frequentarem a escola assistam as aulas em boas condições”, assegurou o responsável do banco, que se mostrou esperançado que daquela escola venham a sair futuros gestores bancários.
Para a Gestora de Conta e responsável do Marketing e Comunicação, Aminata Candé Mendes, o Banco Atlântico, como um dos principais intervenientes financeiros da zona UEMOA, contribui fortemente para o desenvolvimento dos países onde opera através de ações sociais divididas em quatro partes, entre elas a educação.
“Quero dizer muito obrigado ao Banco Atlântico pela alegria que me deu graças a esta iniciativa exemplar”, disse o diretor da escola, que informou que a sua escola começou a funcionar em 2000 com o intuito de ajudar as crianças cujos pais não tinham condições para custear os transportes todos os dias para que possam frequentar a escola no centro da cidade ou noutros bairros.
//O Democrata

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

NOTICIAS AO MINUTO: GUINÉ-BISSAU E DISCUTEM A RENOVAÇÃO DO ACORDO DE PESCA

Photo de Bissau On-line.

O Governo da Guine-Bissau e de Senegal discutem renovação do acordo da Pesca, revela o Ministério guineense das Pescas.

As delegações técnicas dos dois países iniciaram hoje a terceira ronda das negociações que decorre até amanhã nas instalações do Ministerio das Pescas em Bissau.

Nas premeira e segunda rondas negociais realizadas em Dakar, as partes não se entenderam quanto a possibilidade das pescas, a tonelagem a pescar por ano, o aumento do preço das licenças até 20%, aumento do número dos marinheiros guineenses nos navios senegaleses, e o desembarque de pelo menos 8 toneladas do pescado de cada navio em tres meses de pesca.

O Senegal tem 22 navios de pesca industrial e 300 canoas de pesca artesanal que anualmente exercem actividades pescatorias nas aguas territoriais da Guiné Bissau.

O primeiro protocolo de acordo de Pesca entre Bissau e Dakar data de 1978.

Se tudo correr bem, os Ministros das Pescas dos dois paises assinam amanhã o novo Acordo de Pesca para os próximos dois anos.




//Aliu Cande-RDN

NOTICIAS AO MINUTO:COMUNICADO DE IMPRENSA DO CONSELHO DE SEGURANÇA SOBRE A GUINÉ-BISSAU

Photo de Braima Darame.

Os membros do Conselho de Segurança foram informados a 21 de dezembro de 2018 sobre o relatório especial do Secretário-Geral sobre a avaliação do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS) e os mais recentes desenvolvimentos políticos na Guiné-Bissau. O Secretário-Geral Adjunto para os Assuntos Políticos, Taye-Brook Zerihoun, e o Embaixador Mauro Vieira, Representante Permanente do Brasil junto às Nações Unidas, na qualidade de presidente da Comissão de Configuração para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau.

Os membros do Conselho de Segurança registaram com interesse o relatório especial do Secretário-Geral sobre a avaliação do UNIOGBIS, bem como as recomendações para reconfigurar a presença das Nações Unidas na Guiné-Bissau, através da restruturação do UNIOGBIS numa missão de bons-ofícios centrada na facilitação política, dependendo da conclusão bem-sucedida do ciclo eleitoral. Os membros do Conselho de Segurança expressaram sua intenção de deliberar sobre as conclusões e recomendações na negociação da próxima resolução sobre o UNIOGBIS em fevereiro de 2019.
Os membros do Conselho de Segurança manifestaram a sua profunda preocupação quanto ao estado dos preparativos para as eleições legislativas e lamentam que o governo da Guiné-Bissau não tenha realizado as eleições legislativas a 18 de novembro de 2018. Salientaram que as eleições legislativas são um passo fundamental para a recuperação sustentável e reformas de propriedade nacional, e devem ocorrer antes das eleições presidenciais previstas em 2019. Os membros do Conselho de Segurança tomaram nota da conclusão do processo de recenseamento eleitoral, bem como o anúncio de uma nova data para eleições legislativas, a 10 de março de 2019.

Os membros do Conselho de Segurança reiteraram o importante papel da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) pelo apoio à construção e à manutenção da paz na Guiné-Bissau. Tomaram nota da avaliação da CEDEAO à Guiné-Bissau a 12 de dezembro e compartilharam as preocupações expressas no comunicado final da Autoridade de Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO, de 23 de dezembro, que identificou alguns atores políticos que estão a criar dificuldades no sentido de atrasar o processo de registro de eleitores . Os membros do Conselho de Segurança elogiaram a CEDEAO pela sua determinação em responsabilizar os intervenientes políticos e outros que impeçam o bom andamento do processo eleitoral.

Os membros do Conselho de Segurança expressaram a sua preocupação de que, enquanto os atores políticos não demonstrem a renovada boa-fé e vontade política para a realização de eleições genuinamente livres e justas, a Guiné-Bissau vai continuar a enfrentar um ciclo contínuo de instabilidade.


Os membros do Conselho de Segurança, portanto, apelaram a todos os atores da Guiné-Bissau para que trabalhem em prol da preservação dos ainda frágeis ganhos no caminho da estabilidade no país e reafirmaram a importância de realizar eleições legislativas genuinamente livres e justas na Guiné-Bissau a 10 de março de 2019, assegurando a plena participação das mulheres. Destacaram que todos os atores políticos da Guiné-Bissau devem superar suas diferenças, alcançar o consenso e defender os interesses e o bem-estar do seu povo acima de tudo, e exortaram todas as partes interessadas a redobrarem seus esforços para assegurar a organização tranqüila das eleições como rege a constituição da República da Guiné-Bissau.


Os membros do Conselho de Segurança lembraram que a implementação do Acordo de Conacri, de 14 de outubro de 2016, com base no roteiro de seis pontos da CEDEAO, é o principal marco para uma resolução pacífica da crise política, pois oferece oportunidade para as autoridades nacionais e líderes políticos, bem como a sociedade civil, para, em conjunto, garantirem a estabilidade política e construirem uma paz sustentável. À esse respeito, os membros do Conselho de Segurança pediram conversações contínuas e diálogo inclusivo para a assinatura de um Pacto de Estabilidade.

Os membros do Conselho de Segurança elogiaram as forças de Defesa e Segurança da Guiné-Bissau pela sua contínua não-ingerência no cenário político da Guiné-Bissau, e instaram-nas firmemente a manter a mesma postura. Encorajaram também a continuação das operações da Missão da CEDEAO na Guiné-Bissau (ECOMIB) até o final do ciclo eleitoral em 2019 para manter a estabilidade no país e convidaram os parceiros internacionais a apoiarem a CEDEAO nesse sentido.

Os membros do Conselho de Segurança reafirmaram seu total respeito pela soberania e integridade territorial da Guiné-Bissau, de acordo com a Carta da Organização das Nações Unidas (ONU), e saudaram o apoio de parceiros bi e multilaterais, incluindo a ONU, União Africana, CEDEAO, a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e a União Européia (UE). Os membros do Conselho de Segurança encorajaram-nos a continuar a desempenhar um papel construtivo no apoio à construção e manutenção da paz na Guiné-Bissau.




27 Dezembro


OPINIÃO:SUPER BOMBA!!! BRAIMA CAMARA DIZ QUE O PRAZO PARA ENTREGA DE CANDIDATURAS E CURTO

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Mais uma vez testemunha-mos que o partido prostituta MADAME-G15 não esta preparado para as eleicoes. Isso so demostra uma autentica desorganizacao deste partido.

O coordenador de Movimento para Alternância Democrática MADEM-G15, disse que o prazo fixado pelo STJ (Supremo Tribunal de Justiça da Guiné Bissau) para entrega de candidaturas a deputado é Curto.

Braima Camara vem afirmar que o seu partido nao eta preparado nem em condições para entregar a candidatura à STJ até 10 de Janeiro de 2019.

Ou seja, a Guiné-Bissau deve estar refém deste grupo de bandidos e narcotraficos que obstruem as leis do nosso pais para os seus intresses pessoais.

Ess tudo i culpa di ki DIABO di JOMAV!!

Num comunicado divulgado pelo Supremo Tribunal de Justiça da Guiné Bissau, todas as candidaturas para eleições legislativas de 10 de Março de 2019, devem ser entregues até o dia 10 de próximo mês de Janeiro.




Gilberto Medina

NOTICIAS AO MINUTO:POLÍCIA DA ORDEM PÚBLICA GUINEENSE PROÍBE USO DE FOGO-DE-ARTIFÍCIO SEM AUTORIZAÇÃO NO FINAL DO ANO

Photo de Bissau On-line.
O Ministério do Interior da Guiné-Bissau disse que medidas serão redobradas durante as festas do final-do-ano evitando situações indesejadas e é proibido o uso do fogo do artifício sem autorizações prévias

Na conferência de imprensa, esta quinta-feira, o Comissário-adjunto da Polícia da Ordem Pública, Salvador Soares, disse que é proibido uso do fogo-de-artifício para não criar pânico nas populações tendo em conta os últimos acontecimentos políticos vividos no país

Na mesma ocasião, Salvador Soares disse que durante as festas do Natal não foi registado nenhum óbito mas houve 7 acidentes onde 4 pessoas estão em estado grave. Apesar disso o ministério do interior considera o balanço de positivo.

Entretanto, a directora nacional do Grupo de Polícia de Transito, Lala Pereira, aconselha as pessoas a não dirigirem alcoolizadas e, no entanto, haverá tolerância zero contra os motoristas que conduzirem alcoolizados.

//RSM

NOTICIAS AO MINUTO:STJ ESTIPULA DATA DE 10 DE JANEIRO PARA OS PARTIDOS POLÍTICOS ENTREGAR SUA LISTA DAS CANDIDATURAS ÀS LEGISLATIVAS

Photo de Bissau On-line.
O Supremo Tribunal de Justiça da Guiné-Bissau (STJ) divulgou hoje, em comunicado, que os partidos políticos do país devem entregar até 10 de janeiro, a lista das suas candidaturas às eleições legislativas, marcadas para 10 de março.
De acordo com o comunicado do STJ, a lista das candidaturas devem ser apresentadas em suporte papel e digital.
Os candidatos devem apresentar com o requerimento de candidatura, a respectiva certidão de quitação de obrigações fiscais, em conformidade com artigo 10 da Lei N.2/2018 de 7 de Agosto (Lei Orçamento de Estado), em aditamento ao artigo 42 de codigo de imposto profissional, aprovado pelo decreto N.23/83 de 06 de Agosto.Photo de Bissau On-line.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

NOTICIAS AO MINUTO: PRESIDENTE DA FIFA ESTARÁ EM BISSAU NO INÍCIO DE JANEIRO

Photo de Braima Darame.
O presidente da FIFA, Gianni Infantino, irá realizar a partir de 7 de Janeiro de 2019, uma visita oficial de cerca de 48 horas a Guiné-Bissau, anunciou a Federação de Futebol da Guiné-Bissau.
Na sua primeira visita a Guiné-Bissau, após ser eleito em 2016, o presidente da entidade máxima do futebol mundial será recebido pelas mais altas autoridades do Estado guineense, terá um encontro com a direção da FFGB e com agentes desportivos na cidade de Bissau.

NOTICIAS AO MINUTO: PUN CONTRA REFERENDO NA GUINÉ-BISSAU

Photo de Bissau On-line.
O presidente guineense anunciou eleições legislativas para 10 de Março e a sua vontade em levar a cabo em 2019 um referendo sobre uma revisão constitucional. Idrissa Djaló, líder do PUN, Partido da unidade nacional, toma posição contra este projecto de consulta popular.
O sistema semi-presidencial vigente no país tem sido visto pela comunidade regional, CEDEAO, Comunidade económica dos Estados da África ocidental, como um dos possíveis males na origem da crónica instabilidade que assola o país.
E isto devido aos supostos conflitos entre órgãos de soberania que tal poderia implicar, nomeadamente, entre o presidente da república, tido como uma figura mais honorífica, e o primeiro-ministro, que governa efectivamente por ter o poder executivo.
Este regime constitucional vigora ainda noutros países de tradição portuguesa, como Cabo Verde.
Porém na Guiné-Bissau a instabilidade dos últimos anos, com múltiplos primeiros-ministros a serem indigitados pelo chefe de Estado, José Mário Vaz, deixou junto de alguns parceiros francófonos e anglófonos da região a percepção de que seria útil alterar o sistema constitucional.
O PAIGC, Partido africano para a independência da Guiné e Cabo Verde, tomou posição contra tal cenário.
José Mário Vaz no tradicional jantar de Natal dos colaboradores e funcionários da Presidência da República descartou, por seu lado, tratar-se de um problema de pessoas, mas das instituições e anunciou a sua vontade em que um referendo seja realizado este ano sobre o assunto.
Esta é uma posição refutada por Idrissa Djaló, líder do PUN, Partido da unidade nacional, para o qual se trata, na realidade, de um problema despoletado pelo actual chefe de Estado.


//Rfi