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terça-feira, 18 de dezembro de 2018

NOTICIAS AO MINUTO: GOVERNO PONDERA REQUISITAR NOVOS PROFESSORES PARA INICIAR AULAS


Photo de Bissau On-line.


O Ministro da Educação Nacional, Camilo Simões Pereira, anunciou esta terça-feira, 18 de dezembro de 2018, que o Governo vai requisitar novos professores para lecionar nas escolas públicas, encerradas há mais de dois meses, caso a greve decretada pelos sindicatos dos professores não for levantada até sexta-feira, dia 21 do mês em curso.
Camilo Simões Pereira disse que o Governo decidiu avançar com a medida porque já esgotou todos os mecanismos de negociação com os sindicatos. Assim, o governo está a ponderar outros mecanismos para abrir as escolas públicas, porque as autoridades ligadas ao setor não podem continuar a ser prisioneiras dos sindicatos que acusam de falta de vontade para ultrapassar o impasse.
“Tentamos respeitar a lei durante todo este período de negociações com os sindicatos, evitando tomar medidas drásticas, porque entendemos que tínhamos alguns passos para conversar e chegar a um entendimento, mas cada dia que passa esses passos estão a desaparecer, tendo em conta o que aconteceu na Presidência da República. Portanto, vamos tomar as nossas medidas para fazer funcionar as escolas públicas”, concluiu Camilo Simões Pereira.
Apesar da decisão anunciada, Camilo Simões Pereira disse que o governo vai desbloquear e pagar, ainda no decurso desta semana, o salário do mês de novembro que estava bloqueado, em cumprimento do memorando de entendimento assinado unilaterlamente a 17 do dezembro com os sindicatos e vai avisando que até sexta-feira, 21 de dezembro, o professor que não for levantar o seu horário para iniciar as aulas, corre o risco de não receber o salário referente ao mês de dezembro.
“Quero pedir a todos os quadros e técnicos do ministério da educação para trabalharem arduamente com vista à reabertura do ano escolar. Não vamos admitir que os sindicatos bloqueiem o ministério. Portanto, os diretores das escolas públicas devem assumir também as suas responsabilidades, porque este ano escolar não pode correr risco de ser anulado”, advertiu Camilo Simões Pereira.
//O Democrata

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