O Partido Democrático para o Desenvolvimento (PDD) reuniu a sua Comissão Política Nacional no dia 28 de maio de 2018, tendo deliberado sobre as seguintes questões:
1) A organização do recenseamento eleitoral;
2) A nomeação dos Governadores de Região e Administradores do Sector.
2) A nomeação dos Governadores de Região e Administradores do Sector.
Relativamente ao recenseamento eleitoral, a Comissão Política debruçou-se sobre a exclusão dos partidos políticos sem assento parlamentar do referido processo e não conseguiu vislumbrar quaisquer fundadas motivações para que assim aconteça, principalmente porque as eleições são para todos os guineenses e, em consequência para todos os partidos legalmente constituídos.
É do entendimento do PDD que a exclusão é sob qualquer perspetiva, propositada, com intenção inequívoca de prejudicar e afastar todos os outros partidos do processo, pelo menos, de uma disputa em termos equitativos, limitando as suas possibilidades de concorrer, devido à adoção de medidas que lhes são prejudiciais, as quais não se podem demonstrar por faltar a respetiva audição e opinião.
Referente à nomeação dos Governadores e dos Administradores, a Comissão Política, manifesta o seu repúdio quanto ao modo como os dois partidos maioritários, mais uma vez, estão a conduzir um assunto de estado de forma leviana e pugnando exclusivamente pelos interesses pessoais e partidários.
Deve-se esperar também que seja a CEDEAO a impor a nomeação dos Administradores e Governadores?
Qual a razão de uma escolha simples não poder ser feita em tempo útil?
Qual é o papel da Ministra da Administração Territorial sobre o assunto e do Conselho de Ministros?
Será que o país vai permanecer a todo o tempo na mesma discussão entre que incompetente e que corrupto tem preferência para roubar em cada momento?
O país está martirizado e os ditos partidos grandes continuam a demonstrar a sua pequenez em honra e dignidade e que de grande só têm mesmo o delapidar do bem público.
Temos que gritar contra este estado de coisas. Temos que lutar afincadamente contra a corrupção espalhada por tudo quanto é canto do país.
Ao povo alertamos sobre as manobras para adiar as eleições marcadas para o dia 18 de novembro de 2018.
O Governo deve centrar-se na tarefa que lhe foi incumbida, pois é esta a missão clara e inequívoca que se lhe confiou.
Nós somos melhores que isso. Podemos dar mais do que se está a dar. Temos consciência que ES I DI NOS!
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