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quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

NOTICIAS AO MINUTO:GRUPO DOS CINCO APELA RESPEITO AO ACORDO DE CONACRI

O grupo dos cinco (05) partidos sem representação parlamentar, representados no espaço de concertação, exorta as partes em conflito na Guiné-Bissau a respeitarem escrupulosamente o princípio de Boa-fé e a conformarem com a mediação da CEDEAO respeitando o acordo de Conacri, na sua letra e no seu espirito
Através de uma nota de imprensa que a RSM tem acesso, o grupo dos cinco que junta a Aliança Socialista Guineense (ASG), O movimento Democrático Guineense (MDG), o Partido dos Trabalhadores da Guiné-Bissau (PT) e o Partido Africano para a Liberdade, Organização e Progresso (PALOP), exige ainda os actores e os órgãos de soberania envolvidos na crise a maior ponderação e alto sentido de responsabilidade perante o “pesado sofrimento” do povo e os superiores interesses nacionais.
Ainda os partidos representados no espaço de concertação, exige que o PAIGC assuma a sua responsabilidade pela crise “forjada entre actores políticos por ele proposto e consagrados”, devendo respeitar os compromissos assumidos na assinatura de o acordo de Conacri integrando incondicionalmente os quinze dissidentes e abster-se de qualquer “estratégia de manipulação e de radicalização que poderá descambar, exacerbar a crise e fragilizar ainda mais as instituições”.
O colectivo que pede, no entanto, a comunidade internacional a manter-se atenta a toda e qualquer manipulação política da sociedade e da ordem constitucional, disse ainda que o país está a ser colocado, mais uma vez, perante um quadro de grave crise, “da íntegra responsabilidade do PAIGC e do Presidente da República que paralisou o país e compromete a idoneidade das instituições nacionais”.
O colectivo critica ainda a declaração do presidente José Mário Vaz que garante que o governo de Umaro Sissoco Embalo irá cumprir o mandato até 2018.
Segundo o grupo dos cinco, Sissoco não tem mandato popular para exercer e nem o presidente está autorizado, no quadro democrático, a conferir um mandato para o efeito.
Isso poderia acontecer, segundo o grupo, se for no quadro e em estrita obediência aos ditames do acordo de Conacri e recomendações de a cimeira da Abuja.
“Infelizmente, as partes signatárias parecem ter-se arrependido do engajamento e parecem retomar as suas estratégias de jogo político de baixo nível que havia produzido a desconfiança, a dissidência e o impasse”, acusa.
Embora a nomeação de Umaro Sissoco Embalo, a cargo do primeiro-ministro, a crise política persiste na Guiné-Bissau e os actores continuam a divergir em relação ao acordo de Conacri.




RSM/GUINENDADE

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