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terça-feira, 29 de maio de 2018

NOTICIAS AO MINUTO: DEBATE SOBRE PROGRAMA DO GOVERNO E ORÇAMENTO GERAL DE ESTADO ADIADO PARA QUINTA-FEIRA

O primeiro vice-presidente da Assembleia Nacional Popular adiou para próxima quinta-feira a retoma da sessão para a discussão e eventual aprovação do Programa de Governo e Orçamento Geral de Estado de 2018.

A decisão de Inácio Correia vem na sequência das declarações dos líderes da bancada parlamentar do Partido da Africano da Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde (PAIGC) e do Partido da Renovação Social (PRS) que sugeriram, entre outros, a retirada do Projecto da Ordem do Dia, do debate e votação do projecto lei que altere o Estatuto do Conselho Nacional de Comunicação Social.

João Seide Bá Sane e Certório Biote fundamentaram as suas sugestões com a necessidade do Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social conhecer o diploma antes da sua aprovação na ANP.

 O líder da bancada do PAIGC propõe que a discussão do Programa do Governo seja feita na sessão de Quinta-Feira alegando que vai ser aprovado primeiro numa Mesa Redonda constituída pelos partidos políticos com assento parlamentes e de seguida apresentado a ANP para adoção.

Por outro lado, pediu  que os Acordos Internacionais e Convenções sejam apresentados no hemiciclo por um membro de executivo.

Intervindo na plenária, Certório Biote  apelou  aproximação dos deputados e para que pensassem no interesse do país, apelo partilhado  com o líder parlamentar do (PAIGC) sobre alteração do Estatuto do Conselho da Comunicação Social.

Por outro lado, o líder parlamentar do (PRS) sugere a retirada da proposta de lei que define o Estatuto Remuneratório dos Magistrados Judiciais e do Ministério Publico e da subvenção vitalícia dos titulares de cargos políticos, alegando não só dificuldades financeiras que possam acarretar ao executivo, bem como a injustiça social que evidencia em relação à  outros servidores de Estado.

Solicitou aos deputados no sentido de não aprovarem de momento uma lei que no futuro próximo é capaz de criar problemas, como aconteceu, por exemplo com a Carreira do Docente que quase todos os executivos têm dificuldades em aplicar.

As opiniões de João Seide Bá Sane e de Certório Biote foram partilhadas  pelos deputados do partido  União para Mudança (UM) e os da Nova Democracia (PND).  






Guinendade/ANG

3 comentários:

  1. TUDO SOBRE "OS CENÁRIOS DE MERDAS" ALIÁS DE RECENSEAMENTO E CARTÃO DE ELEITOR!!!

    NÃO PERCAM MAIS UMA PÚBLICAÇÃO NO VOSSO BLOG PREFERIDO: GUINE DE BARDADI

    LINK: http://guinedebardadi.blogspot.com/

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  2. O líder da bancada parlamentar do PRS defende e bem o cancelamento de dossiês que possam acarretar despesas ao Estado enquanto defende por outro lado a impressão local do cartão do eleitor com o custo de 1.500.000$ contra a impressão no exterior no valor de 200.000$. Eh, eh, eh!

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  3. Acerca da leitura explicitada correta da
    Sigla “PAIGC”
    Vê-la, um lapso bem grave na leitura explicitada da sigla PAIGC, cometido neste presente artigo (http://guineendade.blogs pot.com/2018/05/noticias-ao-minuto-debate-sobre.html, acessado, 29.05.2018), devendo ser corrigido. Para o bem do restabelecimento, e sempre do restabelecimento, da verdade histórica das nossas coisas de grande valor. O P.A.I.G.C, um Partido sempre continuando dinâmico, combativo e responsável (portanto, ainda não se tendo feito nada da peça museológica), mas todavia, tudo, constituindo um dos elementos centrais e essenciais dos ATOS FUNDADORES do nosso atual Estado-Nacional, a Guiné-Bissau (sua dimensão do Partido histórico). E consequentemente, um dos elementos do ATO FUNDADOR da nacionalidade bissau-guineense, portanto, da nossa identidade em como um dos coletivos dos seres humanos, política, geográfica e culturalmente constituído no mundo dos nossos tempos.

    Mas, porque de toda esta consideração introdutiva a este um simples “Post” em comentário?

    Resposta. Porque sabendo o seguinte. Este que o célebre jornalista camaronês Alain Foka (para não citar que apenas este), com muita certeza e justeza, costuma dizer com toda a autoridade intelectual e, da ética e moral nas antenas da RFI (programa da emissão “Archives d'Afrique”), de que: "NINGUÉM TEM O DIREITO DE APAGAR UMA PÁGINA DA HISTÓRIA DE UM POVO. PORQUE UM POVO SEM HISTÓRIA É UM MUNDO SEM ALMA” (tradução livre do autor deste presente “Post”, do francês de: “Nulle n'a le droit d'efacer une page de l'histoire d'un peuple. Car un peuple sans histoire est un monde sans âme”).

    Para dizer que a sigla, P.A.I.G.C, na sua leitura explicitada, não é e nunca foi, “PAIGC”, “Partido da Africano da Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde (PAIGC)” tal como proposta neste artigo aqui comentado (com a ANG como a fonte do texto original). Não e não! E nem é tão pouco, “PAIGC”, “Partido Africano para Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde”; nem “PAIGC”, “Partido Africano para a Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde”; nem “PAIGC”, “Partido Africano para Independência da Guiné e do Cabo Verde”; e muito menos, “PAIGC”, “Partido Africano de Independência de Guiné e de Cabo Verde”, etc. etc… Como algumas canetas têm vindo a proceder bem frequentemente nos últimos tempos. Não! Nada de tudo isso.

    Mas sim, a leitura explicitada correta da sigla “P.A.I.G.C.”, historicamente estabelecida e até hoje solidamente confirmada e firmemente preservada, é:

    Primeiro, a do P.A.I. – Partido Africano da Independência (União dos Povos da Guiné e Cabo Verde), a composição inicial. O modo de leitura escolhido e adotado primeiramente nos balbucios da fundação deste Partido em 19 de Setembro de 1956, em Bissau. E segundo, tendo-se evoluído um pouco mais tarde para a composição final do P.A.I.G.C. – Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde. Ponto final.

    Esta apelação, a sigla, o modo desta leitura explicitada e o significado, ora concebidos metódica e programaticamente pelo camarada Cabral e seus discípulos, tendo-se mantido até aos nossos dias, o fim do findo IX Congresso do PAIGC, tido este ano de 2018 em Bissau, entre 31 de Janeiro e 06 de Fevereiro.

    Eis a verdade, sendo todo o resto, procedido consciente ou inconscientemente, uma tentativa de falsificação da história comum dos nossos heroicos povos combatentes, africanos, irmãos, habitantes das atuais Repúblicas da Guiné-Bissau e de Cabo Verde.

    Obrigado.
    Pela honestidade intelectual.
    Por uma Guiné-Bissau de Homem Novo (Mulheres e Homens), íntegro, idôneo e, pensador com a sua própria cabeça.
    Amizade.
    A. Keita

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