A forte presença dos régulos nas actividades políticas e governativas na Guiné-Bissau está a promover um forte debate sobre o seu papel no país.
Reconhecidos como moralizadores das comunidades, os régulos, segundo muitas opiniões, têm envolvido muito na política, o que, de certa forma, continua a gerar algum olhar de desconfiança por parte dos seus “regulados”.
Essas autoridades tradicionais foram constituídas há séculos, com base na sucessão de hierarquia.
Mas, para muitos guineenses, este poder tradicional tem-se envolvido, de forma directa, nas disputas politicas, pondo em causa o seu real papel, que é dirimir os conflitos e promover a conciliação nas sociedades comunitárias, sob as suas respectivas jurisdições.
O jurista Sileimane Cassamá, conhecedor do exercício do poder dos régulos, na Guiné-Bissau, destaca o papel reservado, pela Constituição da Republica, a essa classe do poder tradicional.
“Não é um poder político e não pode enveredar-se pela politica. A função do régulo é servir de ponte entre a estrutura administrativa do Estado e as suas respectivas comunidades”, explica Cassamá.
Por seu lado, o investigador do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa e jurista Fodé Mané considera que “a legitimidade do Estado vem das leis que são montadas, de acordo com as estruturas dos órgãos do Estado, enquanto que a legitimidade do poder tradicional, vem da base, da comunidade e da tradição”.
Para ele, “quando esses dois poderes estão a misturar-se, há risco daquele que tiver mais poder engolir o outro”.
Em consequência do envolvimento dos régulos nas actividades políticas, Suleimane Cassamá alerta que “o régulo acaba por envolver-se em conflito que vai contra as regras do seu regulado”.
Neste caso, “não é só uma questão de credibilidade, mas é uma questão de manutenção do regulo, como tal, na comunidade a que pertence”, conclui o jurista.
Na actual crise política, os régulos, agrupados na Confederação Nacional dos Regulados da Guiné-Bissau, foram chamados em diferentes ocasiões para darem a sua opinião.
Guinendade/VOA
POR ISSO, A GUINÉ-BISSAU TEM SIDO GOVERNADA COMO UMA TABANCA DO QUAL OS GOVERNANTES COMPORTAM-SE COMO SE FAZEM PARTE DUM OU DE GRUPOS DE "MANDJANDADES"!!!
ResponderEliminarESSAS MERDAS DE RÉGULOS, IMAMES, BISPOS, PADRES, MURRUS, DJANBACUS, ANCIÃOS, GRUPOS DE "CUMPU COMBERSA" E DE OUTROS RAIOS QUE VOS PARTAM NUNCA MAS NUNCA DEVEM FAZER PARTE CENTRAL DA POLÍTICA.
NA POLÍTICA, DIFERENTE DE CONVÍVIO NA TABANCA, UMA PESSOA É E DEVE SER RESPONSABILIZADA POR TUDO QUE TEM FEITO INCLUSIVE NAS SUAS DECISÕES E AÇÕES.
NAS TABANCAS, CADA INDIVIDUO TRABALHA PRIMEIRAMENTE EM BENEFÍCIO DA SUA FAMÍLIA. ENQUANTO QUE NA POLÍTICA, UM POLÍTICO JURA SERVIR PRIMEIRO O TERCEIRO QUE É O POVO/O CONSTITUINTE E DEPOIS A SUA FAMÍLIA POR AÍ FORA.
ALÉM DISSO, NA POLÍTICA, DIFERENTE NA TABANCA, AS PESSOAS SÃO RESPONSABILIZADAS CRIMINALMENTE POR DECISÕES TOMADAS E/OU AÇÕES COMETIDAS.
AGORA, NÓS NÃO PODEMOS TER ESSES BANDOS DE RÉGULOS, IMAMES, BISPOS, PADRES, ANCIÃOS, GRUPOS DE "CUMPU COMBERSA" NO MEIO E ADVOGANDO POR PERDÃO E RECONCILIAÇÃO COM POLÍTICOS INCOMPETENTES, CORRUPTOS E CRIMINOSOS. ASSIM, NÃO VAMOS LADO NENHUM!
O LUGAR DOS INCOMPETENTES É NA LIMPEZA.
O LUGAR DOS CORRUPTOS/CRIMINOSOS É NA PRISÃO.
O LUGAR DOS IMAMES, PADRES, BISPOS É NA IGREJA.
O LUGAR DOS COMERCIANTES É NA FERRA DE BANDÉ.
ETC ETC ETC
CADA UM DEVE CONHECER O SEU ESPAÇO. MAS PRONTO, NA GUINÉ TUDO SE MISTURA. POR ISSO, NADA SE RESOLVE!!!
Ami na bai pa critica regulo di nha etnia papel, si contra e mati na es teatro pa e para pabia es i ca se papel si nao bo na trai no tradicao, na conta bos regulos pepel pa e lanta na si banco pa bai qualquer lugar i na qualquer manera i tem que cu ta fassido i dipus i ca pudi durmi fora di si renadu. Elis i sagrados e ca pudi sedu suma kil regulos nhanheros falsos cu ta cumprado. Bo para desvaloriza bo cultura regulos di nha raca
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