Decorre, em Bissau, o colóquio subordinado ao tema “Terrorismo, Mito ou Realidade na Guiné-Bissau? organizado pelo Instituto da Defesa Nacional, tutelado pelo Ministério da Defesa Nacional, em parceria com o Gabinete das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS)
Ministro da Defesa Nacional, Eduardo Costa Sanha, ao presidir a cerimónia de abertura deste evento, esta quinta-feira (15/12), disse que a conferência ora organizada permitirá estruturas competentes na matéria de segurança darem uma resposta mais eficaz em relação ao terrorismo que afecta gravemente alguns países da Africa Ocidental.
“Apelo para que todos possam participar de forma activa e intervir sem complexo e que cada um, na medida das suas capacidades e experiencias, contribuam para que os resultados decorrentes desta conferencia sejam altamente satisfatórios”.
O presidente do Instituto da Defesa Nacional, Terêncio Mendes, diz estar preocupado com ameaça de terrorismo no país onde já existem vários grupos terroristas actual e a tendência é que estão a descer para outros países.
“Lançamos este tema para a nossa conferencia para pensarmos, nós próprios, e para que este assunto não nos pegue desprevenido porque é mais fácil combater o que conhecemos e caso contrário será um tiro no escuro”, adianta o presidente do Instituto que afirma, no entanto, que a problemática de terrorismo deve preocupar “muito” o estado guineense e chegou-se a altura de prevenir.
O último relatório regular da Organização das Nações Unidas sobre o terrorismo na Guiné-Bissau levou a ameaça a sério e alerta para o risco de o país poder estar na rota de extremistas, caso a instabilidade política continue, enfraquecendo as instituições do Estado.
Em Setembro deste ano foi anunciada a intenção de a Guiné-Bissau prepara leis para prevenir terrorismo depois da detenção de três guineenses, no início do ano de 2016, por suspeita de terem sido treinados pela organização terrorista Al-Qaida.
Lembramos que, segundo as Nações Unidas, a única legislação relacionada com o assunto é um artigo 203 do Código Penal que resume-se a quatro pontos com algumas definições e penas de prisão e deverá dar lugar a um pacote legal adequado às ameaças da actualidade.
RSM
0 comentários:
Enviar um comentário