Os refugiados gambianos instalados na Guiné-Bissau queixaram-se esta segunda-feira de falta de apoio do governo guineense para o regresso ao país de origem.
Segundo a Rádio Capital FM, esta preocupação foi manifestada pela Fanta Biai, que falou em nome dos refugiados gambianos alojados na Guiné-Bissau.
Disse que o grupo de refugiados acolhidos em Bissau têm-se deparado com a a falta de comida, água para tomar banho , de quartos para dormir, por isso pedem apoio das autoridades nacionais para voltarem à Gâmbia.
Biai acrescentou que os seus conterrâneos estão quase três semanas instalados no território da Guiné-Bissau, mas que se confrontam com enormes dificuldades, por isso, pedem a intervenção urgente do governo em termos de transportes para poderem regressar à Banjul, e possibilitar aos seus filhos de retomaram as aulas.
Em reação à esta situação, O Secretário Executivo da Comissão Nacional dos Refugiados e Deslocados interno, Tibna Sambé Nauana acusou o Gabinete da Comissão da ONU para os Refugiados (HCR) de não ter assumido as suas responsabilidades perante o sofrimento dos refugiados gambianos, dando-lhes apoio financeiro para organizarem o regresso à Gâmbia.
Sambe Nauana assegurou entretanto que o governo guineense providencia meios para possibilitar o regresso dos refugiados à Gambia, o mais depressa possível.
Vários centenas de gambianos ´procurram refúgio em diferentes regiões do território guineense, devido as convulsões pós-eleitorais que ameaçavam este pais enclavado na República do Senegal,devido a recusa de Yayha Jammeh de aceitar os resultados eleitorais das presidenciais de 01 de Dezembro que deram vitória ao rival, Adama Buarow.
Retomada a tranquilidade com a partida do ex-presidente Jammeh para o exílio na Guiné-Equatorial, os gambianos procuram agora o regresso à casa.
Guinendade/ANG
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