O Presidente da Associação Nacional dos Intermediários de Negócios da Guiné-Bissau (ANIN-GB) defendeu segunda-feira a implementação da deliberação do governo que veta à exportadores a possibilidade de compra directa de castanha junto dos produtores.
Em declarações à Agência de Notícias da Guiné, Nelson Badinca disse que está-se a verificar actualmente uma desordem no processo da compra da castanha.
“Isso tem a ver com as recentes afirmações do chefe de Estado guineense que disse que não promulgou nenhuma deliberação que proibisse os estrangeiros ou seja os exportadores de comprarem a castanha de caju directamente das mãos dos produtores nacionais”, disse.
Perante esta situação, o Presidente do (ANIN-GB) manifestou a sua discordância com esta postura do Presidente da República, alegando que nenhum país consegue desenvolver sem o cumprimento das normas.
Por outro lado, Nelson Badinca insurgiu-se contra os impostos introduzidos pelo governo aos intermediários em que estes devem pagar um milhão de francos CFA e mais 150 mil fcfa para transporte da castanha para Bissau, sem ter em conta o rendimento dos mesmos.
O Presidente da ANINGB disse que a subida repentina de preço da castanha de 650 para 1000 francos CFA, está a criar dificuldades aos intermediários que trabalham por contrato, e a provocar a retirada progressiva dos compradores de caju.
Guinendade/ANG
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