"Com a recusa do diálogo proposto pela CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) e iniciado pelo primeiro-ministro, o PAIGC e as outras forças políticas que declinaram o convite para o diálogo direto com o Governo, demonstraram claramente que não acataram as recomendações da missão ministerial da CEDEAO", refere, em comunicado enviado à Lusa, o Governo guineense.
O primeiro-ministro guineense realizou uma série de encontros na quarta e quinta-feira com os representantes da comunidade internacional, sociedade civil, poder tradicional no âmbito do "novo processo de diálogo aberto com o PAIGC e demais forças políticas pela missão ministerial da CEDEAO".
O objetivo daquele diálogo é encontrar soluções para a crise política guineense, principalmente o funcionamento da Assembleia Nacional Popular (parlamento do país) parado há mais de um ano.
"Apesar da posição de negação do diálogo demonstrada pelos quatro partidos políticos já mencionados, o Governo continua determinado na procura de soluções para assegurar o normal funcionamento do parlamento", salienta.
O diálogo foi aberto depois de uma missão de avaliação da CEDEAO se ter deslocado a Bissau para verificar a aplicação do Acordo de Conacri, instrumento político para acabar com o impasse no país.
Em comunicado final, a CEDEAO deu um mês (prazo que acaba a 25 de maio) aos guineenses para a implementação total do acordo, ameaçando com a imposição de sanções aos líderes políticos.
O Acordo de Conacri prevê, no essencial, a formação de um governo consensual integrado por todos os partidos representados no parlamento.
Quatro dos cinco partidos com assento parlamentar não reconhecem o atual governo que dizem ser de iniciativa do Presidente guineense, José Mário Vaz, a quem exigem que demita Umaro Sissoco Embaló do cargo de primeiro-ministro.
Os partidos que não reconhecem o Governo de Umaro Sissoco Embaló e se recusaram a participar no diálogo iniciado pelo primeiro-ministro foram, além do PAIGC, o Partido da Convergência Democrática, a União para a Mudança e o Partido da Nova Democracia.
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