Num comunicado divulgado pelo serviço de imprensa, Mogherini salientou que a missão da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) na Guiné-Bissau, que a UE apoia desde 2014, está em "processo de retirada gradual do país", pedindo a "todos os envolvidos que se abstenham de prestar declarações públicas e evitem qualquer ação fora da ordem constitucional e do primado da lei".
"A UE espera que as forças de defesa e de segurança não intervenham na crise política", sublinhou.
A chefe da diplomacia da UE apelou também ao cumprimento do prazo dado, em abril, pela CEDEAO para a aplicação das diretrizes do Acordo de Conacri que, no essencial, prevê a formação de um Governo consensual integrado por todos os partidos representados no Parlamento.
"É importante que todos os atores políticos no país se empenhem no cumprimento do prazo de 30 dias" dado, em 25 de abril, pela CEDEAO para a aplicação das diretrizes do Acordo de Conacri.
O comunicado refere ainda que "os indivíduos que impeçam a aplicação do Acordo de Conacri devem ser responsabilizados".
O referido acordo foi assinado em outubro de 2016 por diferentes atores políticos guineenses, para resolver a crise no país e se não for aplicado no prazo previsto, a CEDEAO poderá avançar com sanções.
Guinendade/Lusa
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