O Chefe de Estado guineense, José Mário Vaz, considera que “não é possível” que a castanha de caju esteja a ser comprada à 2 USD, ou pouco mais de 2 USD dólares por quilo nos países vizinhos, e na Guiné-Bissau o preço não ultrapassa os 500 Fcfa, cerca de 1 USD. O Chefe de Estado criticou a situação e apela aos camponeses a cessarem a venda da castanha até que medidas correctivas sejam impostas.
“Eu não posso aceitar isso, não posso admitir isso. Digo aos nossos produtores, aos guineenses para não venderam a castanha neste momento. Temos que entrar em negociações para saber o que está a passar. Porque é que a castanha custa, no nosso território 500 e 600 Francos CFA, enquanto aí ao lado, está a custar custa 1200 e 1500 Francos CFA”, disse José Mário Vaz.
As declarações do Presidente da República surgem numa altura em que o Governo de Umaro Sissoko Embaló enfrenta momentos difíceis com ultimato imposto pela CEDEAO para o cumprimento do acordo de Conacri.
José Mário Vaz põe assim em causa a medida do Governo, ainda que não promulgada, segundo a qual, os estrangeiros não podem comprar a castanha directamente ao produtor. “Eu, Presidente da República, não promulguei nenhuma lei que põe em causa a intervenção dos mauritanianos, dos chineses e dos indianos no mercado. Se não há lei que proíbe a intervenção de estas individualidades no mercado, significa que ninguém tem o poder de impedir estas individualidades de intervir no mercado”, sublinhou ainda o Presidente da Republica.
O Chefe de Estado guineense, José Mário Vaz, falava esta segunda-feira na inauguração de uma escola na localidade de Prabis há cerca de 14 quilómetros de Bissau.
Guinendade/eglobal
Vaz bai pá merda ku padiu
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