
Uma operação conjunta do Ministério Público e da Polícia Judiciária (PJ) levou ao cancelamento do salário do mês de fevereiro dos funcionários da Presidência da Republica, incluindo o Chefe de Estado, José Mário Vaz.
Trata-se de uma operação com objetivo de controlar o quadro geral dos pagamentos salariais que são efetuados na Presidência guineense, através de um recenseamento presencial, visando detetar os funcionários “fantasmas”, revelou uma fonte ligada ao processo.
Contudo, disse a mesma fonte, “enquanto decorrem as investigações, desde que o pessoal esteja limpo, o seu salário é logo desbloqueado junto ao Banco”.
No mesmo âmbito, a equipa de investigação judicial cancelou também dois meses de salários – janeiro e fevereiro – aos pensionistas da função pública, cuja maioria é composta por antigos combatentes pela independência da Guiné-Bissau, cujos filhos reagiram com indignação. Em conferência de imprensa anunciaram que vão promover marchas contra o Estado guineense.
E-GLOBAL/GUINENDADE
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