07/03/2017
Maria L. F.
Historiadora Guineense
Recém formada
Vários analistas ao olharem para a Guiné-Bissau afirmam que o narcotráfico representa um "perigo" maior para a Guiné-Bissau do que o terrorismo." Não se sabe até que ponto é realidade, mas fala-se na possibilidade de alguns ex-terroristas terem entrado e saído da Guiné-Bissau nos últimos três meses. Eu dúvido que haja envolvimento direto da Guiné-Bissau nesta área e acho que o perigo maior aqui na Guiné-Bissau é o narcotráfico. Mas isso também pode estar ligado a jogos de interesses politicos onde, para buscar recursos, às vezes o terrorismo busca o narcotráfico.
Isso é sabido, e é amplamente conhecido."
"Na minha opinião, o terrorismo tem ganho força nos países como o Mali, Nigéria com o Boko Haram, mas não substituiu o papel da diplomacia. O terror está tomando força em certas partes da costa ocidental africana. Não é que a diplomacia está perdendo terreno. Tem regiões em que está havendo uma série de conflitos de fundo nacionalista e religioso ", afirmou a historiadora guineense em entrevista exclusiva ao blog Guineendade. No caso do narcotráfico na Guiné-Bissau segundo a historiadora não é de estranhar o seu ressurgimento porque a estrutura de estado está completamente a desmoronar-se. "Acho necessário dar mais valor ao diálogo, aos esforços para o fim desta crise que já vai longa."
"Esta crise está sem sombra de dúvida a destruir a nossa imagem lá fora e sermos novamente
conhecidos como o país da coca e isto deve ser uma preocupação para todo o guineense.
Existem casos já denunciados publicamente e situações de apreensão de droga no país que
não pode deixar ninguém indiferente". Sobre o envolvimento de altas figuras politicas como é o
caso de José Mario Vaz, Braima Camará e Botche Candé no tráfico internacional de droga a
historiador disse ao Guineendade que não pode confirmar esse facto mas que esta actividade
pela sua grandeza de meiors e pela falta de recursos do país não poderá ser realizada sem a participação de pessoas com dinheiro e poder
Historiadora Guineense
Recém formada
Vários analistas ao olharem para a Guiné-Bissau afirmam que o narcotráfico representa um "perigo" maior para a Guiné-Bissau do que o terrorismo." Não se sabe até que ponto é realidade, mas fala-se na possibilidade de alguns ex-terroristas terem entrado e saído da Guiné-Bissau nos últimos três meses. Eu dúvido que haja envolvimento direto da Guiné-Bissau nesta área e acho que o perigo maior aqui na Guiné-Bissau é o narcotráfico. Mas isso também pode estar ligado a jogos de interesses politicos onde, para buscar recursos, às vezes o terrorismo busca o narcotráfico.
Isso é sabido, e é amplamente conhecido."
"Na minha opinião, o terrorismo tem ganho força nos países como o Mali, Nigéria com o Boko Haram, mas não substituiu o papel da diplomacia. O terror está tomando força em certas partes da costa ocidental africana. Não é que a diplomacia está perdendo terreno. Tem regiões em que está havendo uma série de conflitos de fundo nacionalista e religioso ", afirmou a historiadora guineense em entrevista exclusiva ao blog Guineendade. No caso do narcotráfico na Guiné-Bissau segundo a historiadora não é de estranhar o seu ressurgimento porque a estrutura de estado está completamente a desmoronar-se. "Acho necessário dar mais valor ao diálogo, aos esforços para o fim desta crise que já vai longa."
"Esta crise está sem sombra de dúvida a destruir a nossa imagem lá fora e sermos novamente
conhecidos como o país da coca e isto deve ser uma preocupação para todo o guineense.
Existem casos já denunciados publicamente e situações de apreensão de droga no país que
não pode deixar ninguém indiferente". Sobre o envolvimento de altas figuras politicas como é o
caso de José Mario Vaz, Braima Camará e Botche Candé no tráfico internacional de droga a
historiador disse ao Guineendade que não pode confirmar esse facto mas que esta actividade
pela sua grandeza de meiors e pela falta de recursos do país não poderá ser realizada sem a participação de pessoas com dinheiro e poder
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