Os Sindicatos dos Marinheiros da Guiné-Bissau (Sinamar) e ( Sindemar), estão desapontados com a decisão do Ministério das Pescas de os excluir das negociações em curso com a União Europeia para a assinatura de um novo acordo de pescas.
Em declarações à Agência de Notícias da Guiné-ANG,João Cá, presidente da Sindemar defendeu que os dois sindicatos deveriam participar porque as negociações contemplam o capitulo de embarque de marinheiros, seus problemas salariais e condições de trabalho no bordo, entre outros assuntos.
João Cá ainda defendeu igualmente a participação de agenciadores e do Instituto Marítimo Portuário(IMP).
“Sendo uma entidade responsável que controla validade da licença de navegação , que gere os recursos humanos e actividade marítima, e tendo em conta que todo o pessoal que trabalha no mar esta sob vigilância desta instituição, o Instituto Marítimo Portuário devia participar directamente nessas negociações, “disse Cá .
O presidente do Sindemar salientou que, a Guiné-Bissau rectificou a convenção com os parceiros neste caso a União Europeia sobre o salário mínimo dos marinheiros que é de 614 dólares, e que este acordo entra em vigor à 1 de Junho de 2017.
João Cá disse que os dois Sindicatos dos Marinheiros da Guiné-Bissau é que são responsáveis para a resolução dos problemas dos marinheiros e não o Ministério das Pescas.
Nas negociações assumem a responsabilidade de responder em nome dos marinheiros terminada as negociações dizem que nada têm a ver com os marinheiros”, criticou.
As autoridades do sector das pescas e a União Europeia negoceiam um novo acordo de pescas para entrar em vigor em Novembro deste ano. As negociações técnicas decorreram em Bissau mas as financeiras vão decorrer em Lisboa, dentro em breve.
Guinendade/ANG
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