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quinta-feira, 12 de outubro de 2017

NOTICIAS AO MINUTO:CRÍTICAS AOS PRÓXIMOS DO NOVO PRESIDENTE DO PRS

media

O antigo secretário geral do PRS, Artur Sanhá, deu hoje uma conferência de imprensa em que teceu críticas aos próximos do presidente eleito do partido Alberto Nambeia.

O congresso do Partido da Renovação Social (PRS), segundo maior partido no Parlamento guineense, terminou no passado mês de Setembro, mas o debate a volta do mesmo parece estar longe de acabar.
Artur Sanhá, antigo secretário-geral do PRS e antigo primeiro-ministro guineense, falou esta quinta-feira na sede do partido em Bissau sobre o que disse ser campanha de calúnia contra a sua pessoa.
Disse que há muita gente a volta do presidente eleito, Alberto Nambeia
que só sabe espalhar as inverdades.
Artur Sanhá chama ainda atenção daqueles que o estão a espicaçar para lhes dizer que se um dia se revoltar será muito mau para todos no PRS.



Guinendade/RFI

1 comentário:

  1. ARTUR SANHÁ É UM ASSASSINO! MAS O QUÉ QUE É DIFÍCIL DE COMPREENDER AQUI?! ELE ASSASSINOU A JOVEM FLORINDA TAVARES. SERÁ QUE ELA A FAMILIA DELA NÃO MERECE JUSTIÇA??? PORRA PÁ!!!

    POR: CORREIO DA MANHÃ
    07 DE OUTUBRO DE 2003

    ARTUR SANHÁ ACUSADO DA MORTE DA EX-AMANTE

    O novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau ainda mal aqueceu a cadeira do poder mas poderá ter de se sentar no banco dos réus. Artur Sanhá é acusado de homicídio.

    Há mais de dois anos que o processo corre nos tribunais, mas até agora não foi deduzida qualquer acusação devido ao facto do julgamento já ter sido adiado pelo menos três vezes. A última sessão deveria ter tido lugar no mês de Setembro, mas acabou por não se realizar por causa do golpe de Estado que afastou o presidente Kumba Ialá. Artur Sanhá é acusado de estar por detrás da morte de Florinda Tavares, uma jovem na casa dos vinte anos de que alegamente seria amante. A história é assim: aproveitando o facto de Artur Sanhá - na altura ministro da Administração Interna - se encontrar ausente de Bissau o seu motorista dirigiu-se a casa da jovem a pretexto de a levar para uma cerimónia religiosa envolvendo o irmão do ministro. Só que o destino foi outro. Florinda foi levada para uma clínica particular situada em Ajuda, um dos bairros periféricos de Bissau, onde foi submetida a um aborto. Só que a intervenção correu mal. Gerou-se o pânico e a jovem foi transferida de urgência na segunda-feira para o Hospital Central Simão Mendes. O seu corpo chegou já sem vida. A família da vítima não perdeu tempo e apontou o dedo acusador em direcção ao então ministro da Administração Interna. Tanto mais que a autópsia entretanto efectuada apontou como causa do óbito uma hemorragia interna consequência da interrupção voluntária da gravidez. Acontece que mal Sanhá regressou a Bissau apressou-se a desmentir qualquer envolvimento afectivo com a jovem em questão. Um facto que era público e notório na capital guineense. A Liga guineense dos Direitos Humanos tomou conhecimento do caso e pediu o seu total esclarecimento. Até hoje. A grande dúvida que subsiste tem a ver com o verdadeiro mandante. Quem realmente deu ordens ao motorista para conduzir Florinda Tavares à clínica onde foi submetida ao aborto? Terá sido o próprio Sanhá que assim pretendia evitar o nascimento de um filho indesejado? Ou terá sido a sua esposa legítima num acto de vingança? O que é certo é que as duas principais testemunhas desapareceram na paisagem. O motorista terá emigrado para Portugal e, ao que tudo indica, o médico da clínica da Ajuda mudou-se de armas e bagagens para o Senegal. Duas viagens estranhas que - de acordo com várias fontes em Bissau - só teriam sido possíveis com a ajuda de alguém altamente colocado no aparelho de Estado.

    QUEM MATOU ANSUMANE MANÉ? Quem matou Ansumane Mané? Passados cerca de três anos ainda pairam no ar muitas dúvidas sobre a morte, em Novembro de 2000, do brigadeiro mandinga que liderou a rebelião armada que conduziu à queda do antigo presidente. João Bernando "Nino" Vieira. Para as autoridades de Bissau o militar mandinga foi vítima da troca de tiros entre os seus apoiantes e as forças leais ao deposto presidente Kumba Ialá. Mas muitos observadores consideram que Mané foi pura e simplesmente executado.A sangue frio. Confrontada com estas dúvidas a Amnistia Internacional exigiu um inquérito para apurar a verdade sobre os factos. O Governo de Bissau reagiu mal. Calou a delegação da RTP-África que deu a notícia. Prendeu vários políticos locais - nomeadamente o antigo presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Fernando Gomes. E o caso morreu por aqui. Na altura dos acontecimentos Artur Sanhá era ministro da Administração Interna do Governo de Partido da Renovação Social (PRS). Levava tão a sério as suas funções que mais de uma vez foi visto a andar de Kalashnikov em punho pelas ruas de Bissau. Era a imagem do justiceiro. Por isso mesmo, ele mais do que ninguém saberá ao certo o que realmente aconteceu ao brigadeiro Ansumane Mané.

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