
Certório Biote, líder da bancada parlamentar do Partido da Renovação Social (PRS), segunda força política no Parlamento, garantiu que o seu partido não viajou para Conacri.
"O PRS enquanto partido político não recebeu formalmente o convite de Alpha Condé para se deslocar à Conacri", afirmou Certório Biote. O político acrescenta que "o problema da Guiné-Bissau deve ser resolvido no país".
O encontro, previsto para esta sexta-feira (10.03), na capital da República da Guiné pretendia esclarecer o Acordo de Conacri, firmado em outubro último entre os diferentes atores políticos, a fim de tentar encontrar uma solução para o atual impasse político.
Para isso, esperava-se poder juntar à mesma mesa representantes dos cinco partidos com assento parlamentar (PAIGC, PRS, PCD, UM e PND), o Governo, o presidente do Parlamento e o representante do grupo dos 15 deputados dissidentes do PAIGC.
No entanto, Braima Camará, representante dos 15 deputados dissidentes do PAIGC, também defende que a crise deve ser tratada e resolvida internamente.

Mas devido à falta de consenso, a DW África tem informação que os atores políticos guineenses não se deslocaram a Conacri.
Colisão com a CEDEAO

Sissoco Embaló foi duro nas críticas e afirmou que não reconhece idoneidade suficiente a Alpha Condé para continuar a mediar a crise política na Guiné-Bissau. Para agravar ainda mais a atual crise que paralisa o Parlamento da Guiné-Bissau há cerca de um ano e meio, as quizílias internas alastraram-se para o exterior.
O primeiro-ministro acusou Alpha Condé de ser "anti-Fula", a etnia de Sissoco Embaló. Foi assim que o chefe do Governo reagiu às declarações de Marcel de Souza, segundo as quais teria sido Augusto Olivais a figura escolhida para ser primeiro-ministro na Guiné-Bissau, no âmbito do Acordo de Conacri.
DW/Guinendade
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