Bertolt Brecht foi muitíssimo feliz ao escrever as seguintes palavras: “O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das ilicitudes já vistas no mundo sombrio”.
Há 100 anos Rui Barbosa afirmava: “de tanto ver crescer as injustiças, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver agigantar-se o poder nas mãos dos maus e gente insignificantes, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto consigo mesmo”.
Uma vez que a sociedade não vê mais as instituições com credibilidade, fica dependendo de personagens que não tem vinculo nenhum com o povo e nem o representa, mas que são vistos por este como personagens importantes porque se apropriaram das instituições do Estado para perpetuar suas atividades ilícitas e mesquinhas. Assim, vão sendo adiado o futuro de varias gerações por causa da insignificância da classe politica que temos.
Muito triste!
RJD.
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