Apesar de
ainda não terem terminado as investigações e o Movimento das Forças
Democráticas da Casamansa (MFDC) ter negado qualquer implicação no drama, a
organização armada nacionalista, e especificamente a frente comandada por César
Atoute Badiate, é já apontada como responsável pelos militares senegaleses.
Determinados em perseguir os presumíveis autores do massacre, os militares
senegaleses concentram as suas operações nas aldeias na fronteira com a Guiné-
Bissau, entre quais Kassolol que, segundo os mesmos, acolhe o Quartel-general
das forças do MFDC de César Atoute Badiate.
Durante estas operações e ao abrigo de acordos
assinados em 1995, os militares senegaleses podem penetrar no interior da
Guiné-Bissau até uma distância de 10 quilómetros, lembrou o jornal senegalês Le
Temps que consultou fontes militares.
Um “direito” que
as forças armadas senegalesas estão dispostas a “beneficiar” no quadro da
operação “Raio” contra supostas bases do MFDC em Santhaba Manjack, Kassalol e
Djirack, na Casamansa, mas também no interior norte da Guiné-Bissau, onde os
militares senegaleses acreditam que os “rebeldes” recolheram após a acção em
Boffa Bayottes.
Guinendade/eglobal
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