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quarta-feira, 28 de novembro de 2018

NOTICIAS AO MINUTO:AGNELO REGALLA DIZ QUE IMPEDIR RECENSEAMENTO É GOLPE DE ESTADO

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O Ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Agnelo Regalla, disse esta segunda-feira 26 de Novembro que qualquer tentativa para impedir ou interromper o trabalho de conclusão do recenseamento eleitoral em curso no país, pode ser considerado como uma tentativa de Golpe de Estado e o impedimento do funcionamento da democracia na Guiné-Bissau. 

Agnelo Regalla, sublinhou ainda que perante um ato desta natureza, os responsáveis podem ser também responsabilizados pelas suas condutas antidemocráticas no país. No programa Tira-Teimas da rádio Capital FM, Regalla, disse que o processo de recenseamento que ainda decorre no país e na diáspora, não pode continuar sem uma data indenida do seu término. “Pensamos que o recenseamento não pode continuar de modo indenido, temos que ter uma data do seu término, embora estamos a ouvir as algumas vozes a sublinharem que as eleições não podem ser realizadas no país, quando é assim, isto pode ser considerado como uma tentativa de Golpe de Estado e o impedimento do funcionamento da democracia na Guiné-Bissau”, disse.

 O Ministro destacou a iminente deslocação ao país de uma equipa internacional de validação dos trabalhos de recenseamento, conforme as exigências dos partidos políticos como forma de garantia do processo. “Esta equipa vai chegar o mais breve possível, assim que terminarem os trabalhos de recenseamento eleitoral e a impressão dos cadernos eleitorais”, estimou. Agnelo Regalla admitiu que as eleições legislativas podem vir a ter lugar no início de 2019, contudo ressalvou que as eleições legislativas e presidenciais devem acontecer em datas distintas. “Penso que, e como é da consciência de todos nós, a data de 18 novembro não é possível, neste sentido tudo indica que não podemos ter eleições este ano, preste a terminar, embora as eleições legislativas nunca vão ter a mesma data das eleições presidenciais que devem ocorrer no país em junho de 2019. 

Até 26 de novembro, segundo estimativa do Governo, já estavam inscritos mais de 700 mil eleitores num total de 886 mil eleitores em 2018, com base nos dados do Instituto Nacional de Estática.

Eglobal

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