Jornalistas dos órgãos públicos da Comunicação Social guineense não efectivos têm dias contados nas respectivas instituições. Isto porque, segundo informações saídas do Ministério da tutela, o Governo vai pagar os atrasados salariais de setembro e outubro bem como o novembro em curso e não vai assumir remunerar nenhum outro funcionário não efectivo na Administração Pública até quando for realizado o concurso público de admissão que deverá acontecer no princípio de dezembro próximo.
Muitos dos funcionários em causa já têm mais de 10 anos consecutivos de serviço.
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Se a decisão concretizar-se, a mesma irá violar a Lei de Imprensa que fixa o período máximo de um (1) ano de estágio de um jornalista que não tiver formação na área, caso tiver, o estágio não deve ultrapassar seis (6) meses, sob pena das duas condições favorecer automaticamente o estagiário.
De salientar que os órgãos públicos de comunicação social funcionam com mais de 70% de jornalistas e técnicos não efectivos na Função Pública.
Entretanto, segundo Aliu Balde, jornalista do jornal “No Pintcha”, abrangido neste caso, indica que, os funcionários em causa ponderam boicotar os trabalhos, contestando a tal medida do Executivo.
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