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quinta-feira, 4 de abril de 2019

NOTICIAS AO MINUTO: SEGREDO DA JUSTIÇA OU PROTEÇÃO DOS IMPLICADOS?

Photo de Bissau On-line.

A polícia judiciária guineense apreendeu 1260 sacos de arroz (correspondente a 52 toneladas), no armazém dum dirigente político, em Bafatá, zona leste da Guiné-Bissau, mas recusou anunciar o nome do propretário do armazém.
O arroz em questão, fazia parte de 2.638 toneladas que o Governo da China ofereceu ao povo guinense, mas que estava a ser desviado por pessoas ainda não identificadas.
O inspetor da polinícia judiciária, Fernando George, igualmente coordenador das Operações deste órgão da investigação criminal, disse a imprensa que, não há detenções, mas as autoridades policiais ja dispõem de pistas dos individuos implicados.
“Não queremos avançar o nome do proprietário do armazém, muito menos revelar nomes de pessoas que estão a ser investigados nesse âmbito, em respeito ao princípio de sigilo da justiça, garanto que a investigação continuará porque temos a informação que outra quantidade de arroz destinada à população guineense está armazenada para depois ser comercializada no período da campanha de castanha de cajú”, enfatizou.
Fernando Jorge advertiu que, neste momento, têm pistas de pessoas ligadas à rede de comercialização daquele arroz, razão pela qual a operação vai continuar até conseguirem fazer com que esse arroz seja revertido ao Estado e reencaminhado para o destino próprio que são as populações mais necessitados.
“Como todos nós acompanhamos pelos meios da comunicação social, o arroz veio para a Presidência da República. O Chefe de Estado guineense anunciou publicamente que o donativo seria destinado à população mais carenciada. Depois mandaram-se muitos sacos para o interior do país, mas alguns, infelizmente, estão a ter outro destino, ao ponto de estarem a ser comercializados”, lamentou.

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